Luis Fabiano não é convocado para a Seleção Brasileira desde a Copa do Mundo de 2010, quando o time foi eliminado pela Holanda nas quartas de final da competição. Naquela época, ele ainda vestia a camisa do Sevilla–ESP. De volta ao São Paulo no ano passado, o atacante já pleiteia uma vaga no selecionado do Brasil. E os números de 2012 o credenciam para isso. Até agora, foram 11 gols marcados em 11 jogos.
Com a camisa verde e amarela o Fabuloso tem bons números. Foram 28 gols em 48 partidas. Ele conquistou o título da Copa América de 2004 e a Copa das Confederações de 2009.

– Dependendo do que eu fizer no São Paulo, da minha fase aqui e se tudo correr bem, a tendência é que, pelo menos, comece uma pressãozinha. Daí depende do treinador. Não sabemos o que se passa na cabeça dele. Se aparecer a oportunidade, precisa agarrar e eu sei o que fazer. Espero que apareça essa possibilidade e que eu volte para a Seleção, que é um objetivo que tenho na minha cabeça – disse Luis Fabiano.

Experiente, o Fabuloso acredita que tem apenas mais alguns meses para mostrar serviço. Caso não consiga se credenciar para voltar para a Seleção até o fim deste ano, ele acha que não terá mais chances de vestir a camisa verde e amarela. Para ele, a ausência nas listas se deve à eliminação precoce do Brasil na Copa da África do Sul.


– Quando perde, ficamos marcados com ponto negativo, com interrogação. Será que deve continuar com quem não ganhou? Teve uma renovação geral no começo. Mas existe espaço. Muitos que jogaram a Copa têm possibilidade de continuar. Vai do treinador. Não sei o que ele está pensando. Vamos esperar o segundo semestre para ver o que pode acontecer. Se eu não for chamado no segundo semestre, sou carta fora do baralho.

Caso não seja descartado da Seleção, Luis Fabiano já imagina outra situação: fazer dupla de ataque com Neymar. Adversário do São Paulo no próximo domingo – Fabuloso está suspenso e não irá jogar –, o são-paulino rasgou elogios ao santista.

– Consigo imaginar como seria a dupla. Ele tem talento enorme, pode decidir. Já vimos isso. Mas têm outros. Ganso, que joga muito, o Lucas, que eu estou acostumado e estamos nos entrosando. Se quiser, têm jogadores que podem formar uma grande seleção.