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Clubes cobram CBF por calendário e proteção na base

Mano Menezes e Ney Franco reconhecem falhas e prometem esforço para desenvolvimento das categorias inferiores

O esvaziado calendário de competições e a falta de proteção aos clubes que cedem jogadores à Seleção foram apontados como principais problemas do futebol de base brasileiro na abertura do I Seminário Nacional de Categorias de Base, nesta terça-feira. O evento, promovido
pela CBF, acontece até sexta na Granja Comary, em Teresópolis (RJ).

Estimulados a apresentarem suas ideias, representantes de clubes das Séries A e B questionaram a falta de torneios de base e o modelo de
alguns já existentes. A opinião comum é de que o problema prejudica, principalmente, a transição de jogadores das categorias inferiores
para o profissional.

Defendeu-se, por exemplo, a realização de competições sub-22 e sub-23, consideradas chave para o processo de promoção dos jovens jogadores. A CBF já organizou o Campeonato Brasileiro Sub-23, mas não levou o torneio adiante.

- Já tivemos competições assim e elas sumiram sem explicação lógica. Talvez seja devido a um interesse momentâneo que deixa de existir. Por
isso, precisamos saber o que os clubes acham, se gostaram ou não - afirmou o técnico da Seleção, Mano Menezes.

O coordenador das equipes de base da CBF, Ney Franco, assumiu o compromisso de, ao fim do seminário, produzir uma espécie de ata do
evento com as posições dos clubes. O documento será entregue aos departamentos competentes da entidade para avaliação de possíveis ações.

Outro ponto muito questionado foi a falta de proteção aos jogadores de até 16 anos convocados para as Seleções de base. Pela legislação
federal, estes atletas não podem ainda firmar vínculos empregatícios com seus clubes. Assim, podem se transferir livremente, sem ressarcimento às equipes.

Segundo queixas feitas durante o seminário, o problema vem se tornando recorrente após passagem dos garotos pela Seleção. O Vitória alegou
que teve um jogador de 14 anos "roubado" por outro clube uma semana depois de vestir a Amarelinha. Diante do risco, vários clubes vêm se recusando a ceder seus jogadores.

- Antigamente, sofríamos isso com clubes estrangeiros. Agora, essa competição também é interna. É um problema que não cabe apenas à CBF,
porque há uma lei federal sobre isso - explicou Ney Franco.

Na visão de Mano, o desenvolvimento do trabalho de base no Brasil é um passo fundamental na "recuperação da hegemonia do futebol mundial".

- Colheremos frutos num espaço menor de tempo se começarmos na base. Mas, para isso, precisamos evoluir como um todo para que quem faz um trabaho de alto nível se sinta motivado a seguir fazendo-o - disse.

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