Aos 19 anos, o meia-atacante Lucas já se sente um jogador mais completo. Com seis gols no Campeonato Paulista e outras seis assistências na competição regional, o camisa 7 superou o desentendimento com o técnico Emerson Leão, que havia cobrado o meia pelo excesso de dribles sem objetividade, e se tornou a principal figura da equipe nas ausências de Rogério Ceni e Luis Fabiano.
Nesta terça, durante evento na sede da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), no Ibirapuera, onde o armador distribuiu ovos de páscoa para as crianças, Lucas conversou com a reportagem do MARCA BRASIL e revelou viver o auge da sua carreira, apesar da pouca idade.
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“Já vivi vários momentos felizes no profissional e na seleção brasileira, principalmente na sub-20. Mas, hoje, eu me sinto mais maduro e desenvolvido como atleta”, afirmou o camisa 7, que atribuiu o bom momento aos companheiros de time.
“Este ano, o espírito da equipe é outro. Todos os jogadores estão com o mesmo pensamento e isso facilita bastante. Somando tudo isso eu consigo enxergar um motivo para essa minha boa fase”, completou Lucas, que é o jogador que mais dribla no Paulistão. Após 17 partidas, o meia-atacante já deixou 139 marcadores para trás (média de 8,2 fintas por jogo) e lidera com folga o quesito na competição.
“Eu procuro usar o drible como uma arma. Sempre para frente e ofensivamente”, disse o meia, que admitiu não planejar as firulas.
“Eu gosto de inventar na hora. Na verdade, eu não gosto de programar esse tipo de coisa. Eu pego a bola, tenho na cabeça mais ou menos o que vou fazer e vou para cima do zagueiro”, afirmou.
Por fim, Lucas revelou um segredo. Incomum para quem já marcou belos gols na carreira.
“Eu estou em busca de um gol de cabeça, viu? Já fiz driblando todo mundo, chute de longe, mas ainda não consegui nada pelo alto”, finalizou.
uol
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