O Santos reclama constantemente do excesso de faltas em Neymar. Mas o São Paulo, adversário no domingo, já se defende de qualquer questionamento lembrando que paralisar um rival é legal. Emerson Leão já repassa ao árbitro do San-São no Morumbi, Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, a missão de lidar com o caso.
“Compete ao árbitro conduzir bem a partida. Se o árbitro for fraco, complica mais. Se for correto, complica menos. O que ocorre em campo é unicamente responsabilidade do árbitro em relação à disciplina”, indicou o treinador do Tricolor.
Leão frequentemente conta que prefere atuar de maneira envolvente – chegou a prometer um “futebol bailarino” ao assumir a Seleção Brasileira em 2000 – e dificilmente pedirá a algum comandado que apele para a violência para segurar o astro do Peixe.
O treinador do São Paulo, entretanto, faz questão de lembrar que cometer faltas é permitido. “Tanto a falta faz parte do jogo que existe no regulamento e em um código disciplinar”, opinou o ex-goleiro.
Sobre qualquer assunto em relação a Neymar, não apenas sobre as faltas, Leão evitou qualquer tipo de polêmica. Embora sempre queira valorizar o futebol brasileiro, nãos quis comentar, por exemplo, a sugestão que Mano Menezes, técnico da Seleção Brasileira, deu ao astro para ser vendido à Europa.
“Não tenho que interferir na vida de ninguém. Dou conselho para os meus”, esquivou-se Leão. Pouco depois, contudo, ao falar sobre Adriano, atacante dispensado pelo Corinthians nesta semana, o técnico deixou clara sua opinião sobre negociações de jovens. “O Adriano começou muito cedo na Seleção Brasileira. Pena que foi vendido para a Europa muito cedo também.”
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