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Bola parada contrasta otimismo alviverde e desespero são-paulino

Dos 18 gols do Verdão no Paulista, dez saíram em cruzamentos para a área. Dos 11 sofridos pelo Tricolor, sete foram dessa maneira

Uma jogada, duas sensações completamente diferentes. Para o torcedor do Palmeiras, a bola parada lançada na área traz otimismo, sorrisos e a certeza de que, do pé direito certeiro de Marcos Assunção, o gol está mais perto de acontecer. Para os são-paulinos, a mesma jogada traz preocupação e calafrios.

Os números comprovam a importância da jogada na eficiência alviverde e no desespero tricolor. Dos 18 gols marcados pelo time de Luiz Felipe Scolari na temporada, dez saíram deste tipo de jogada. Do outro lado, dos 11 tentos sofridos pela equipe de Emerson Leão, sete ocorreram dessa maneira.

Nas duas vezes em que os rivais se enfrentaram pelo Campeonato Brasileiro do ano passado, a jogada aérea alviverde fez estrago. No Morumbi, no primeiro turno, o Tricolor vencia por 1 a 0, gol de Dagoberto, quando Henrique, de cabeça, após cruzamento de Marcos Assunção, deixou tudo igual no placar. No segundo turno, no Pacaembu, uma cobrança de falta do volante palmeirense enganou a marcação são-paulina e o goleiro Rogério Ceni e garantiu a vitória por 1 a 0.


Felipão confia na bola parada. Leão tenta detê-la (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)

Do lado do Palestra Itália, Felipão não esconde que forçará a jogada no Choque-Rei do próximo domingo, que será disputado em Presidente Prudente.
– Se a gente tem uma arma como essa, por que não vamos usar? O Assunção é um dos melhores cobradores do mundo, vamos sempre aproveitar a qualidade de quem tem – ressaltou o treinador, que comandará um trabalho fechado na manhã deste sábado, na Academia de Futebol.

O meia Daniel Carvalho espera que a arma alviverde possa funcionar mais uma vez.

– Na teoria é uma coincidência boa (o Palmeiras fazer gols de bola parada e o São Paulo tomar muitos). Temos uma arma que é o Assunção, jogador de grande qualidade, temos de tirar proveito disso. A bola parada pode decidir. Tomara que, no domingo, com uma falta ou cruzamento dele, a gente consiga vencer mais esse clássico – afirmou o jogador.

Pelos lados do Morumbi, Emerson Leão utilizará o mesmo expediente do colega alviverde e, sem a presença dos jornalistas no CT da Barra Funda, tentará encontrar uma maneira de frear o rival.

– Se tomamos um gol de bola parada, é normal. Dois, continua normal. No terceiro, já preocupa. Se você leva mais de 50% dos gols assim, é porque existe um erro, seja ele individual ou coletivo. Temos dois recursos para resolver isso: ou podemos fazer uma marcação individual, ou uma por zona. Conversei com os meus defensores e pedi para escolherem uma. Não tenho uma marcação preferida. Será o que o goleiro e a defesa optarem. Vou treiná-los para melhorar – disse o comandante são-paulino.
O meia Cícero segue pela mesma linha de raciocínio.

– Todo mundo sabe que essa é a jogada mais forte do Palmeiras porque o Marcos Assunção é um batedor de extrema qualidade. É algo indiscutível. Vamos pensar em algo porque precisamos da vitória no clássico. Um bom resultado trará a confiança de volta – disse o meio-campista, mais uma vez confirmado entre os titulares.


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