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São Paulo faz nova oferta e Santos repensa Morumbi para a final

Dirigentes se reuniram nesta segunda, e São Paulo abriu mão das cadeiras cativas e camarotes no aluguel

Na única vez em que atuou no Morumbi em 2011, o Santos de Elano, como visitante, eliminou o time da casa, de Rogério Ceni, na semifinal do Paulista

A vontade inicial do Santos era mandar o segundo e decisivo jogo da final da Libertadores, diante do Peñarol, do Uruguai, no estádio do Pacaembu. No entanto, dirigentes de Santos e São Paulo se reuniram na tarde desta segunda-feira, e o Morumbi ganhou força para ser o “palco” da final.
Apesar de o Santos declarar que a escolha para a final não terá influência financeira e apenas técnica, os dirigentes santistas ficaram seduzidos com a nova oferta do São Paulo, que abriu mão dos camarotes e das cadeiras cativas, além de pedir um valor pelo aluguel do estádio que foi considerado agradável pela cúpula santista.

Desta forma, o Santos poderá vender as cadeiras cativas e camarotes e aumentar ainda mais sua renda na decisão. Além disso, a diretoria santista teria ficado surpresa com a postura do São Paulo, que nunca aceita liberar os dois setores quando aluga o Morumbi. “A Conmebol prefere o Morumbi para atender melhor aos aspectos comerciais. Eles têm uma legião de convidados para o jogo final, e o Morumbi é um palco mais cômodo e numeroso para acomodá-los”, disse o presidente do Santos, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro.

Luís Álvaro viajará a Assunção na próxima quarta-feira para discutir o assunto na confederação. A ideia inicial de convencer o presidente da entidade, Nicolas Leoz, pode ser cancelada, já que o clube deverá mandar um ofício nesta terça-feira com a posição do Santos. Desta forma, a viagem aconteceria apenas para discutir a organização dos dois jogos finais da Libertadores.

Outro fator que pesa na escolha do Morumbi é o fato do técnico Muricy Ramalho preferir o estádio do São Paulo para a decisão. O treinador diz que o campo do Morumbi é maior e prejudicará o Peñarol a jogar em uma postura defensiva. Quem também defendeu a escolha do estádio, por motivo semelhante, foi o técnico do São Paulo, Paulo César Carpegiani.

Mesmo assim, o Pacaembu continua na pauta dos diretores do Santos, já que a maioria dos dirigentes, entre eles, Luís Álvaro, e os próprios jogadores da equipe, preferem atuar lá. “Temos argumentos poderosos a favor e contra os dois estádios. Agora cabe a nós uma decisão final. Sempre é importante ressaltar que é uma decisão técnica, e não meramente financeira”, declarou o dirigente.

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