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Uma eventual eliminação do São Paulo na noite desta quinta pode causar a demissão do técnico Paulo César Carpegiani, cujo contrato vai até dezembro. Perder a chance de ser campeão pela primeira vez da Copa KIA do Brasil, com o desperdício da vaga na Taça Libertadores, seria o estopim para uma ala descontente com o trabalho do treinador tentar convencer o presidente Juvenal Juvêncio a mandá-lo embora.
Alegando que o Tricolor é um clube diferenciado, por ter planejamento, os cartolas tricolores não falam abertamente sobre a possibilidade. Mas nos bastidores do clube do Morumbi já está claro que o comandante são-paulino não é mais unanimidade. Nem mesmo entre os jogadores, Carpegiani tem total respaldo. Alguns atletas só precisam que o gaúcho saia de perto para falar mal dele. As principais queixas se referem à dificuldade do "professor" em explicar como quer ver o time jogando taticamente.
Muitos também não engoliram o fato de Carpegiani ter queimado publicamente atletas que cometeram deslizes. Isso aconteceu após os constantes atrasos do zagueiro Alex Silva, o pedido de aumento feito pelo jovem volante Casemiro e a multa aplicada a Dagoberto por ele levar muitos cartões.
Como agora só concede entrevistas coletivas após as partidas e às sextas-feiras, no CT da Barra Funda, o técnico não comentou sobre a chance de cair hoje. Quem falou sobre o assunto foram os jogadores.
"Não parei para pensar no que pode acontecer se a gente for eliminado. Não passou pela cabeça do elenco a possibilidade de o técnico ser demitido. Ele tem números muito positivos", comentou ontem o zagueiro Xandão. "Eu estou focado na partida com o Avaí. Não sei o que falar sobre isso. Mas o Carpegiani é um cara importante para o time", emendou Lucas.
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