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São Paulo - A palavra favoritismo é muito ligada ao esporte. No futebol, então, esse termo é muito usado e o São Paulo, que enfrentará a Portuguesa, amanhã, na Arena Barueri, em jogo único das quartas de final do Campeonato Paulista, tem convivido durante a semana com esse favoritismo. Eleito como forte candidato a avançar às semifinais do Estadual, o Tricolor gosta de ser o mais cotado, mas para não ser surpreendido, acredita que terá que provar sua superioridade dentro de campo. A arma para isso é manter a atitude mostrada na vitória contra o Goiás, na Copa do Brasil, na última quarta-feira.

“Não vou ser demagogo ao ponto de não aceitar o favoritismo. Mas com muita humildade. Existiu uma diferença de pontuação na primeira fase do torneio (o São Paulo terminou na liderança, 13 pontos à frente da Lusa, oitava), mas isso não ganha jogo”, ponderou o técnico Paulo César Carpegiani, antes mostrar sua tese para usar bem o favoritismo.

“Isso nos traz a certeza de que temos que jogar melhor para comprovar dentro de campo. É no domingo (amanhã) e não terá outra chance. Temos 90 minutos para isso. Pode acontecer qualquer coisa, mas queremos ganhar e essas colocações de favoritismo ou não, num confronto entre duas equipes, quem tem que fazer é a imprensa. Sabemos diferenciar e aceitamos, mas isso não ganha jogo”, explicou o comandante são-paulino.

Os jogadores do Tricolor também corroboram com a tese de Carpegiani. “O favoritismo fica só fora de campo, para os torcedores e a imprensa. Eu acho que é bom jogar com isso se sabermos usar a nosso favor. Caso contrário, não adianta nada. De qualquer forma, não acho que ser considerado como favorito é prejudicial”, atestou o meia Lucas, que retornará para a equipe depois de ter ficado fora do último jogo, quando não enfrentou o Goiás por estar suspenso.

Dessa forma, a receita para entrar em Barueri como favorito e sair classificado é simples: basta manter a atitude dentro de campo. “O importante é vencer e jogar da maneira como jogamos contra o Goiás. Tivemos o jogo sempre sob controle e gostei da produção e maturidade da equipe”, receitou o comandante são-paulino.