O Noroeste foi a equipe que mais subiu na classificação do Campeonato Paulista na última rodada, deixando a vice-lanterna para ocupar o 15° lugar, já fora da zona de rebaixamento. A vitória diante da Portuguesa, no Canindé, fez o clube respirar. E para completar as boas notícias, nesta última segunda-feira, dia 4 de abril, três jogadores do Noroeste foram suspensos por apenas uma partida no Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD/SP), e todos podem enfrentar o São Paulo, no domingo, dia 10.

O zagueiro Cris, o lateral-esquerdo Gleidson e o volante Júlio César foram todos suspensos por uma partida após decisão dos auditores do tribunal paulista. Como os três já cumpriram a suspensão automática, estão todos liberadores para entrar em campo na penúltima rodada da fase de classificação do Estadual, quando o Noroeste pega o Tricolor em casa.

Entenda o caso:

A primeira expulsão foi a de Cris, quando o Noroeste ficou no empate por 2 a 2 com o Grêmio Prudente, no dia 23 de março, pela 15ª rodada do Estadual. O árbitro Luiz Flávio de Oliveira relatou na súmula que o camisa 3 foi expulso aos 42 minutos da etapa final, “por haver, depois de advertido com cartão amarelo, agarrado o seu adversário de n° 9 Eraldo A. Gomes na disputa de bola”. O primeiro amarelo foi aos 10 minutos do segundo tempo, por calçar outro adversário.

Na rodada seguinte, quando foi goleado pelo Oeste por 4 a 0, em Itápolis, o Noroeste teve mais dois jogadores expulsos, mas quando já perdia pelo placar final.

Gleidson levou o cartão vermelho de forma direta aos 23 minutos do segundo tempo, por atingir um adversário com um pontapé em suas pernas, durante uma disputa de bola. Um minuto depois foi a vez de Júlio César fazer companhia ao companheiro. Após ter sido informado por um dos assistentes de que o volante atirou a bola no rosto de um adversário, fora da disputa de bola, após a marcação de uma falta contra sua equipe, o árbitro Flávio Rodrigues Guerra lhe mostrou o vermelho direto.

Cris e Júlio César foram punidos no artigo 250 (praticar ato desleal ou hostil durante a partida) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD, enquanto Gleidson foi enquadrado no artigo 254 (praticar jogada violenta) do CBJD.