Desde que começou o processo de implosão do Clube dos 13, o presidente do São Paulo diz em conversas informais que a intenção da operação é entregar a administração dos contratos de transmissão do Brasileiro para a CBF.

Matéria publicada neste domingo pela “Folha de S. Paulo” mostra que com o 100% do dinheiro arrecadado pelos clubes na venda dos direitos de TV fechada será criado um fundo a ser gerido por CBF e Globo. Parece ser sobre o direito de administrar essa verba que Juvenal Juvêncio tanto fala.

O fundo era gerido pelo C13 e serve para custear despesas como gastos com passagens aéreas, segundo a reportagem.

Está dada outra demonstração de que além do interesse de cada clube em ganhar mais do que o outro, a implosão teve como motivação uma troca de poder em relação ao que era estabelecido pelo Clube dos 13. O São Paulo é muito forte na entidade. E é desafeto da CBF. Claro que Juvenal preferia que uma associação na qual tem voz ativa tivesse o controle da situação.

Agora, quem ganha força é o Corinthians, líder do processo que colocou, ao menos em parte, os contratos nas mãos da CBF. Cada vez mais acredito que preocupações com o fortalecimento do futebol brasileiro passaram longe dessa briga toda.