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Como Falcão, Rivaldo merece a reserva


Depois da derrota para o Paulista, na última quarta-feira, em Jundiaí, muitos são-paulinos criticaram o técnico Paulo César Carpegiani, principalmente por, mesmo atrás do placar, manter Rivaldo no banco de reservas. Em fóruns da torcida tricolor na internet, são muitos os que pedem o camisa 10 como titular, alegando que é inadmíssivel um jogador desse porte ficar na reserva de um time que tem Fernadinho, Marlos, Dagoberto. Mas a verdade é que, hoje, o meia merece o banco.

As características de Rivaldo não se encaixam no pretendido por Carpegiani, dono de um dos times mais rápidos do futebol brasileiro atualmente. Foi assim que, amparado no trio infernal Lucas/Fernandinho/Dagoberto que o treinador, com Rivaldo lesionado, ficou oito jogos sem perder, alcançou a ponta do Paulistão e arrancou suspiros da torcida, que, nos mesmos fóruns, celebraram a volta do futebol alegre.

Mas não é só por opção tática que Rivaldo merece o banco de reservas. O jogador, consagrado mundialmente, também não está bem tecnicamente. Prova disso foi a dificuldade que mostrou na última quinta-feira, em um jogo-treino contra a equipe juniores do Sampa, contra quem teve atuação discreta. Por cerca de uma hora, Rivaldo mostrou a habilidade de sempre, mas também falta de reflexo e dificuldade para pensar o jogo. A melhor oportunidades dos garotos surgiu em um contra-ataque após Rivaldo perder a bola no meio de campo. Está certo: treino é treino, jogo é jogo. Mas em dias de disputas tão acirradas pelos lados do Morumbi…

O episódio de Rivaldo faz lembrar, guardadas as devidas proporções, o do astro do futsal Falcão, que vestiu a camisa do Tricolor em 2005. Na ocasião, o técnico Emerson Leão foi acusado pela torcida de perseguir o jogador, por não lhe dar oportunidades. Havia todo um deslumbramento com a novidade do craque das quadras, mas quem acompanhava o clube na época garante que, fora uma firulinha ou outra nos treinos, os momentos de inspiração de Falcão na grama eram raros. Leão estava certo e ele realmente não tinha espaço num time que depois sagrou-se campeão mundial, ao derrotar o Liverpool no Japão.


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Na última terça-feira, Rivaldo deu uma longa e polêmica entrevista coletiva e disse, entre outras coisas, que põe a bola onde quer. Verdade. Na Seleção tricampeão mundial em 1970, se estivesse em forma, Rivaldo disputaria vaga com Gerson, Rivellino, Tostão. Mas hoje, pelo que pretende seu técnico, e pelas suas condições técnicas e físicas (porque, mesmo tendo fôlego de garoto, ninguém mantém a velocidade para sempre), o camisa 10 merece, sim, sentar no banco que até Pelé já sentou. Afinal, o tempo passa para todos.

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