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Camisa 9 do Morumbi não esconde ansiedade para sua volta

Da espanha, Luis Fabiano conta os detalhes de seu retorno ao Tricolor Paulista



A relação entre o atacante Luis Fabiano e São Paulo ultrapassa a esfera profissional. Vai muito mais além. O camisa 9 tem um caso de amor, gratidão e admiração pelo clube. Casamento que foi reatado neste ano. Fabuloso retorna ao clube onde ganhou projeção mundial e assinou um contrato de quatro anos com o Tricolor.

A primeira passagem de Luis Fabiano pelo São Paulo teve grandes momentos. Claro que os gols foram fundamentais, afinal são 118 em 160 partidas, tornando um dos principais goleadores da história do clube. No entanto, o são-paulino mostrou dentro das quatro linhas muita raça e determinação, que encantaram os torcedores são-paulinos.

"Neste momento, eu estou com um sentimento inexplicável. Apesar de estar voltando para o lugar onde eu sempre sonhei, é um time que levei dentro do meu coração desde a minha saída. Ao mesmo tempo triste pelo Sevilla, já que foram seis anos de conquistas no clube", ressaltou Fabuloso.

Ainda na Espanha, o atacante conta os dias para voltar ao Brasil e sentir novamente o calor da torcida são-paulina. O Morumbi inteiro gritando o seu nome. Enquanto isso não acontece, ele vai acompanhando de longe as manifestações de apoio. Nesta quarta-feira, o Site Oficial do São Paulo inicia uma série de reportagem com o novo camisa 9 do Morumbi para o torcedor ir matando a saudade.

Luis, como você está encarando este retorno ao Brasil após tanto tempo na Europa?
Neste momento, eu estou com um sentimento inexplicável. Apesar de estar voltando para o lugar onde eu sempre sonhei, é um time que levei dentro do meu coração desde a minha saída. Ao mesmo tempo estou triste pelo Sevilla, já que foram seis anos de conquistas no clube. Foi um time que me deu a possibilidade de disputar a Copa do Mundo. Poder reencontrar o torcedor são-paulino, voltar a jogar no Morumbi, é uma alegria inexplicável. Uma coisa que venho buscando há muito tempo.

Você sempre teve esta vontade de voltar ao Brasil?
São muitas coisas que acontecem que faz você pensar em retornar.Primeiro teve a eliminação na Copa do Mundo, que foi uma coisa muito difícil. Foram seis anos no Sevilla e tenho uma sensação de dever cumprido. Tive algumas desilusões. Algumas coisas não aconteceram da forma natural que eu achei que aconteceriam. Alguns acontecimentos fizeram com que eu parasse para pensar e ver que tava na hora de mudar de ares, time, cidade, objetivos... E nada melhor que eu voltar onde eu fui muito feliz e seguir esta minha história no São Paulo.

E sua família neste processo?
Tem um peso muito grande. Você sempre quer estar na sua casa, perto da família. Mas você tem de valorizar muitas coisas antes de voltar. Sabemos de todos os problemas que é viver no Brasil. Nós estamos cientes das dificuldades do que vamos encontrar, mas eu sei que fiz a escolha certa em voltar.

E a adaptação deles?
Me preocupa um pouco, já que minhas filhas nunca moraram no Brasil. Não sei como será a adaptação na escola. Mas quando decidimos retornar nós colocamos na cabeça que iriam surgir dificuldades e estamos prontos para superá-las.

Quando começaram as negociações com o São Paulo?
Começaram pelas nossas (com o assessor Felipe Espindola) trocas de mensagens. Que tinha uma possibilidade de o São Paulo fazer uma proposta. Conversei com o presidente Juvenal Juvêncio algumas vezes. Quando ele falou que realmente viria alguém para a Espanha para tentar negociar, apresentar uma proposta, eu sabia que teria de colocar alguma ajuda da minha parte. Quase um mês de conversa e no fim deu tudo certo.

Em algum momento você achou que não daria certo?
Sinceramente eu sempre acreditei que daria certo. Até pelo fato de meu ciclo no Sevilla ter terminado. Eu falei para o presidente da minha vontade. Mas tive uma reunião com ele (presidente do Sevilla) e aí eu duvidei. Ele estava irredutível. Outro fato que eu acho que foi fundamental é a minha lesão. Se eu estivesse 100%, eu iria sseguir até junho aqui e não teria esta possibilidade de voltar agora.

Por quê o São Paulo?
É um sentimento que não tem explicação. Uma coisa que vem do fundo do coração. O tratamento que eu sempre tive no São Paulo, as coisas que eu fiz por este clube... Me sinto muito bem no Tricolor.

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