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Ainda assim, o zagueiro fez questão de dizer que ficou chateado com o presidente Juvenal Juvêncio. "Ele não sabe do que aconteceu e vi pela imprensa o que ele falou. Claro que fiquei chateado, porque ele fez uma crítica de maneira irônica. Mas já fui a campo pensando em fazer uma grande partida. A resposta está aí."
A polêmica envolvendo Alex Silva começou no início da semana, quando o jogador soube que não seria relacionado para o jogo contra o Ituano. O técnico Paulo César Carpegiani afirmou que precisava fazer testes no setor, mas o "descanso" parecia mais uma punição pela expulsão infantil do zagueiro no clássico contra o Palmeiras, há duas semanas. Posteriormente, o treinador revelou que o jogador havia faltado em alguns treinamentos. E Juvenal, com seu humor peculiar, alfinetou: "Quando contratamos o Alex na Alemanha já sabíamos desse problema. Ele tem muitos tios que ficam doentes."
"Mas não há mágoa", garante o zagueiro, que realmente espera ter seus direitos definitivamente adquiridos junto ao Hamburgo. "O Juvenal é como um pai para mim. Gosto dele e sei que ele também gosta de mim", continuou. "Sempre declarei meu amor ao São Paulo, é o time em que quero jogar até o fim da minha carreira. Mas, nessas horas, muitos esquecem do passado. Que já joguei com o olho roxo, com 20 pontos no supercílio. Nunca reclamei."
Carpegiani tenta dar fim ao falatório. Questionado sobre as declarações do zagueiro, não alimentou a polêmica. "Muitas vezes as pessoas não entendem, mas eu precisava testar a realidade do time. O Miranda vai sair", explicou, outra vez. "Eu gostei da parte defensiva." E a atuação de Alex? "Foi normal", resumiu.
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