Quase todos os são-paulinos deixaram o gramado do Morumbi satisfeitos com a goleada por 4 a 0 imposta sobre o Bragantino, no último sábado. A exceção era Rogério Ceni, chateado com seu desempenho. A partida fez ressurgir o calcanhar de aquiles do ídolo tricolor: a cobrança de pênaltis.
Em busca do centésimo gol na carreira (tem 98), o goleiro mostra uma habilidade ímpar na hora de cobrar faltas. Já marcou 57 tentos de fora da área e até decidiu campeonatos, como o Paulistão de 2000.
No entanto, desde 2004, ele já desperdiçou 12 penalidades máximas em jogos oficiais (excetuando as disputas por pênalti). No total, foram 55 cobranças feitas por Rogério, com 78,2% de aproveitamento.
Claro que a comparação leva em conta o grau de dificuldade em um tiro de longa distância, com uma barreira de atletas na direção da bola, e de um arremate a poucos metros do gol, sem ninguém na frente a não ser o goleiro adversário.
Mas o fato é que se o ídolo tivesse convertido todos os pênaltis, o gol de número 100 já teria saído. Curiosamente, a festa seria no dia 4 de março de 2010. Na ocasião, o Tricolor derrotou o Botafogo de Ribeirão Preto por 5 a 0, pelo Paulistão, e Rogério errou um pênalti. Ele tentou a paradinha e Weverton, no meio do gol, fez a defesa.
"A obrigação do batedor é fazer, independentemente da circunstância. Eu deveria ter marcado o gol de pênalti, porque facilitaria o jogo. Mas acho que, se eu perder um quando o time marcar cinco, não tem problema", minimizou o goleiro após o erro contra o Botafogo. Ceni até deixou de ser o cobrador oficial de pênaltis quando Ricardo Gomes era o técnico.
Dedicação o goleiro tem de sobra. Quase todos os dias, ele é o último a deixar os treinos no CT da Barra Funda. O arqueiro passa horas aperfeiçoando os arremates em faltas e pênaltis.
Revolta /As falhas fazem o perfeccionista goleiro mudar a sua postura. Quando desperdiça uma penalidade, o polido jogador de 38 anos perde a compostura em suas entrevistas e até utiliza palavras chulas.
"É uma chateação pessoal, porque poderia ter executado melhor a cobrança. O time inteiro jogou bem e apenas eu fiz cagada", lamentou o goleiro depois da partida contra o Bragantino, no último sábado.
Para os torcedores são-paulinos fica como alento o excelente retrospecto do ídolo contra o adversário do próximo domingo no Campeonato Paulista, o Palmeiras. Em toda a sua carreira, Rogério já marcou sete gols no arquirrival ? sendo que cinco tentos foram de pênalti e somente dois, de falta.
vipcomm
Em busca do centésimo gol na carreira (tem 98), o goleiro mostra uma habilidade ímpar na hora de cobrar faltas. Já marcou 57 tentos de fora da área e até decidiu campeonatos, como o Paulistão de 2000.
No entanto, desde 2004, ele já desperdiçou 12 penalidades máximas em jogos oficiais (excetuando as disputas por pênalti). No total, foram 55 cobranças feitas por Rogério, com 78,2% de aproveitamento.
Claro que a comparação leva em conta o grau de dificuldade em um tiro de longa distância, com uma barreira de atletas na direção da bola, e de um arremate a poucos metros do gol, sem ninguém na frente a não ser o goleiro adversário.
Mas o fato é que se o ídolo tivesse convertido todos os pênaltis, o gol de número 100 já teria saído. Curiosamente, a festa seria no dia 4 de março de 2010. Na ocasião, o Tricolor derrotou o Botafogo de Ribeirão Preto por 5 a 0, pelo Paulistão, e Rogério errou um pênalti. Ele tentou a paradinha e Weverton, no meio do gol, fez a defesa.
"A obrigação do batedor é fazer, independentemente da circunstância. Eu deveria ter marcado o gol de pênalti, porque facilitaria o jogo. Mas acho que, se eu perder um quando o time marcar cinco, não tem problema", minimizou o goleiro após o erro contra o Botafogo. Ceni até deixou de ser o cobrador oficial de pênaltis quando Ricardo Gomes era o técnico.
Dedicação o goleiro tem de sobra. Quase todos os dias, ele é o último a deixar os treinos no CT da Barra Funda. O arqueiro passa horas aperfeiçoando os arremates em faltas e pênaltis.
Revolta /As falhas fazem o perfeccionista goleiro mudar a sua postura. Quando desperdiça uma penalidade, o polido jogador de 38 anos perde a compostura em suas entrevistas e até utiliza palavras chulas.
"É uma chateação pessoal, porque poderia ter executado melhor a cobrança. O time inteiro jogou bem e apenas eu fiz cagada", lamentou o goleiro depois da partida contra o Bragantino, no último sábado.
Para os torcedores são-paulinos fica como alento o excelente retrospecto do ídolo contra o adversário do próximo domingo no Campeonato Paulista, o Palmeiras. Em toda a sua carreira, Rogério já marcou sete gols no arquirrival ? sendo que cinco tentos foram de pênalti e somente dois, de falta.
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