O desfecho estava anunciado. Um protesto realizado por familiares de cerca de 250 policiais militares em Campina Grande, no início da noite da última quarta-feira, deixou a segurança do estádio Amigão totalmente enfraquecida. Resultado, Imagens da TV Globo mostraram seis homens com pistolas no meio da arquibancada e um disparo para o alto, no intervalo da partida entre Treze-PB e São Paulo.
Manifestantes aproveitaram a visibilidade da partida para reivindicar um aumento de salário à classe. Eles se amparavam numa lei conhecida na Paraíba como PEC 300, considerada ilegal pelo Ministério Público do Estado.
A manifestação teve início por volta das 19h, horário de Brasília, bem próximo ao 2º Batalhão da Polícia Militar de Campina Grande. A partida começou às 22h (horário de Brasília), e, a menos de uma hora do embate, o policiamento ainda era muito fraco. Pouquíssimos homens da PM podiam ser vistos no entorno do estádio.
- Ninguém vai sair daqui e, se depender do movimento, não vai ter jogo hoje - disse o tenente-reformado Francisco Rolim ao Jornal da Paraíba.
Durante o jogo, o policiamento continuou defasado, apesar de a PM informar que 230 homens faziam a segurança do estádio. Destes, 70 eram alunos do curso de formação de soldados e, segundo alguns policiais, nenhum deles jamais tinha participado de uma operação semelhante.
A confusão no Amigão ocorreu no intervalo, quando o Tricolor vencia por 2 a 0. Em entrevista à Rádio Eldorado, o tenente-coronel José Ronaldo cogitou a possibilidade de os torcedores, na verdade, serem policias civis.
- Temos tanto policias militares como civis aqui. A PM é caracterizada, não foi PM à paisana. Ouvi o tiro. Com as imagens, os autores serão identificados. Não sabemos se foram policias ou torcedores. Se forem policiais, estão autorizados. Houve revista - disse.
Nesta quinta-feira, major João da Mata, do 2º Batalhão da Polícia Militar de Campina Grande, disse ao programa Redação SporTV que o oficial autor do disparo para cima foi reconhecido e será afastado temporariamente da corporação.
- O policial que efetuou o disparou ficará afastado até o final da apuração. Mas a lei penal diz que só quem efetua disparo é quem comete crime.
Manifestantes aproveitaram a visibilidade da partida para reivindicar um aumento de salário à classe. Eles se amparavam numa lei conhecida na Paraíba como PEC 300, considerada ilegal pelo Ministério Público do Estado.
A manifestação teve início por volta das 19h, horário de Brasília, bem próximo ao 2º Batalhão da Polícia Militar de Campina Grande. A partida começou às 22h (horário de Brasília), e, a menos de uma hora do embate, o policiamento ainda era muito fraco. Pouquíssimos homens da PM podiam ser vistos no entorno do estádio.
- Ninguém vai sair daqui e, se depender do movimento, não vai ter jogo hoje - disse o tenente-reformado Francisco Rolim ao Jornal da Paraíba.
Durante o jogo, o policiamento continuou defasado, apesar de a PM informar que 230 homens faziam a segurança do estádio. Destes, 70 eram alunos do curso de formação de soldados e, segundo alguns policiais, nenhum deles jamais tinha participado de uma operação semelhante.
A confusão no Amigão ocorreu no intervalo, quando o Tricolor vencia por 2 a 0. Em entrevista à Rádio Eldorado, o tenente-coronel José Ronaldo cogitou a possibilidade de os torcedores, na verdade, serem policias civis.
- Temos tanto policias militares como civis aqui. A PM é caracterizada, não foi PM à paisana. Ouvi o tiro. Com as imagens, os autores serão identificados. Não sabemos se foram policias ou torcedores. Se forem policiais, estão autorizados. Houve revista - disse.
Nesta quinta-feira, major João da Mata, do 2º Batalhão da Polícia Militar de Campina Grande, disse ao programa Redação SporTV que o oficial autor do disparo para cima foi reconhecido e será afastado temporariamente da corporação.
- O policial que efetuou o disparou ficará afastado até o final da apuração. Mas a lei penal diz que só quem efetua disparo é quem comete crime.
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