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Cartola usa ex-governador para se perpetuar

Presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, Laudo Natel, Juvenal e Rogério Ceni


Uma reunião do Conselho Deliberativo do São Paulo, marcada para esta terça-feira, vai aprovar uma mudança no estatuto do clube. A iniciativa servirá para legalizar a tentativa de Juvenal Juvêncio de conseguir a segunda reeleição.

No cargo desde 2006, o cartola poderá ser eleito, em abril, para mais três anos de mandato. Apesar de criticado por seu continuísmo no clube, Juvenal não está nem aí para os opositores.

"Acho justíssimo. O São Paulo precisa da competência que está tendo", afirmou o dirigente, que não confirma oficialmente a sua candidatura, mas também não faz questão de negar. "Não sou candidato ainda, não sei se serei. Se for, será justo", diz.

Aos críticos e conselheiros indecisos, Juvenal evoca o exemplo do ex-governador de São Paulo Laudo Natel, que foi presidente do São Paulo por 16 anos, entre 1958 e 72. " O governador Laudo ficou lá por 14 anos. Pergunte se não foi bom para o Morumbi... Sem ele, o Morumbi não existiria", citou Juvêncio, explicando que Natel foi o articulador da construção do estádio são-paulino, inaugurado em 1960.

Ainda atuante no clube, a despeito dos seus 90 anos de idade, Natel esteve na entrega da Taça das Bolinhas e incorporou bem o papel de principal cabo eleitoral de Juvenal.

"Sou um dos que mais luta pela reeleição do Juvenal. É preciso tempo para trabalhar. Eu tive esse tempo", comentou o maior cardeal da política tricolor.

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