Fora da Libertadores após sete anos consecutivos de participação na competição sul-americana, o São Paulo ainda não sabe bem como deve encarar o Paulista.


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O time do Morumbi estreia hoje contra o Mogi Mirim, às 17 horas, fora de casa, alternando discursos de valorização do Estadual e pedidos de prioridade para a Copa do Brasil.

Opositora da gestão atual da FPF (Federação Paulista de Futebol), a diretoria tricolor mantém a opinião de que o torneio estadual tem importância inferior e deve ser relegado a segundo plano.

"O Paulista sempre foi, e continua sendo, parte da nossa pré-temporada", afirmou o diretor de futebol, João Paulo de Jesus Lopes.

Dentro do elenco, o discurso padrão é o de que todas as competições precisam ser valorizadas da mesma forma e que qualquer título é importante, sobretudo para um time que ganhou o Estadual pela última vez em 2005.

"Para mim, não tem prioridade", disse o lateral Jean, opinião repetida por vários jogadores nos últimos dias.

Mas, mesmo entre os atletas, há vozes destoantes, como a do zagueiro Alex Silva. Para ele, definir já no primeiro semestre a classificação do São Paulo para a Libertadores-12 é a tarefa mais importante."A prioridade é a Copa do Brasil", disse o defensor.

O técnico Carpegiani tem mudado de opinião desde o ano passado, quando dizia que queria iniciar a temporada já com todos os reforços contratados e utilizar a força máxima já no início do ano.

Depois das férias, não reclamou das poucas contratações (foram apenas duas, sendo que o atacante Willian José só deve se apresentar em fevereiro) e passou a falar que utilizaria o "time possível" contra o Mogi, poupando quem estivesse em condições físicas precárias.



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A nova opinião de Carpegiani é similar à do preparador físico Riva Carli, que defende escalar times mistos até 30 de janeiro, quando, segundo ele, termina a pré-temporada são-paulina.

Apesar do discurso de precaução, o treinador não deve poupar jogadores fora de condições físicas ideais, como o meia Cléber Santana e o atacante Fernandão.