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Carpegiani está pessimista sobre a renovação de Miranda: 'Acho difícil'

Em conversa com técnico, zagueiro garante ânimo para atuar em alto nível, mas deve seguir para o Atlético de Madri-ESP no segundo semestre

O futuro do zagueiro Miranda dificilmente será o São Paulo. Pelo menos, é o que acredita o técnico Paulo César Carpegiani. Apesar de o defensor garantir que não assinou um pré-contrato com o Atlético de Madri-ESP, o treinador entende que a renovação de contrato dele é bastante complicada. O comandante, porém, não quer saber de mais baixas e fala em segurar os atacantes Marcelinho Paraíba e Mazola.

- O Miranda teve uma conversa muito franca comigo. Ele não assinou o pré-contrato ainda e vai dar a condição do São Paulo de fazer uma proposta. O que eu perguntei era sobre o ânimo dele. Ele disse que posso contar com ele e que vai informando sobre o que for acontecendo. Eu tenho que entender e a direção vai tentar fazer uma contraproposta. Particularmente, acho difícil (renovar) – afirmou.

Miranda tem contrato com o São Paulo até o dia 31 de junho de 2011. De acordo com a Lei Pelé, ele já está apto a assinar um pré-contrato com qualquer clube. A direção tricolor sonha em mantê-lo, mas a primeira proposta feita, no fim de dezembro, não agradou. Agora, o presidente Juvenal Juvêncio promete uma nova investida para segurar o defensor.

Depois de perder Richarlyson, Jorge Wagner e Ricardo Oliveira no fim da temporada, Carpegiani tenta segurar o que ainda tem no Morumbi. Por isso, não pretende liberar ninguém até que reforços desembarquem no Morumbi. Marcelinho Paraíba e Mazola, que retornaram de empréstimos do Sport e do Guarani, respectivamente, devem continuar. Por enquanto.

- No momento, ninguém sai. Tive uma conversa com o Mazola. Ele expressou que financeiramente gostaria de ter uma melhor solução. Eu o tranquilizei. Tenho obrigação de vê-lo. O Marcelinho está à disposição. Comuniquei que vamos ter uma conversa. Vai depender, mas, à princípio, ele está dentro do grupo, até mesmo pela dificuldade. Quando vier alguém da posição, posso analisar – ressaltou.

O comandante, contudo, reconhece que não poderá colocar obstáculos à saída de qualquer jogador que receba uma oferta tentadora.

- Não existe jogador inegociável. Se aparecer uma grande proposta, vamos ver. Jamais vou prender. Não tenho direito de prejudicar o jogador. Tenho que trabalhar com aquilo que tenho em mãos. Aqui não é a Seleção Brasileira, que você tem o poder de escolher – completou.

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