O Santos e São Paulo nadam na contramão de seus principais concorrentes. Enquanto Palmeiras e Corinthians terminaram 2010 sem reforços, o Peixe já trouxe o volante Charles, o lateral-direito Jonathan e o meia Elano, além do garoto Victor Hugo, revelado pelo Santa Cruz-PE: uma aposta. Já o Tricolor, aos 45 minutos do segundo tempo, no último dia do ano, selou acordo com o lateral-esquerdo Juan.
Elano durante sua apresentação na Vila Belmiro. Reforço de peso para a Libertadores (Foto: Flickr)
O clube da Vila Belmiro tem contato com a providencial ajuda da empresa Terceira Estrela Investimentos S.A (Teisa), formada por empresários que criaram essa espécie de fundo para contratações.
- São empresários apaixonados pelo Santos que colaboram, pois querem ver o clube conquistando títulos - explica o presidente alvinegro Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro.
No caso de Elano, a Teisa teve uma participação indireta. Ao comprar 5% dos direitos sobre o Neymar, possibilitou ao Peixe recursos para repatriar o meia, que estava no futebol turco. Já sobre os direitos de Jonathan, há uma sociedade. O Cruzeiro vendeu 50%, o Santos adquiriu 30% e a Teisa, 20%. Charles e Victor Hugo foram emprestados. Nesses casos, o clube não precisou investir na compra dos atletas.
O Peixe ainda tenta contratar um atacante para ser parceiro de Neymar.
O São Paulo, por sua vez, teve dificuldades para contratar. Por enquanto, apenas Juan veio. O ala já não tinha mais contrato com o Flamengo. Bastava ao Tricolor acertar os salários. No entanto, teve de esperar até o dia 31 para sacramentar o negócio, pois Juan tinha esperança de receber alguma proposta do exterior.
O diretor de futebol do Tricolor, João Paulo de Jesus Lopes, explica que a valorização do Real em relação ao dólar e os altos salários pretendidos pelos atletas, dificultam as negociações. Além disso, ele ressalta que a crise na Europa também influencia, pois, afirma, quando os grandes clubes do Velho Mundo contratam em massa, a economia do futebol gira, fazendo com que todos lucrem e consigam se reforçar.
- É o carrossel. O problema é que a Itália e a Espanha ainda sofrem com a crise. As grandes contratações movimentam o mercado. Os números trocam de mãos. Ano passado e retrasado tivemos alguma movimentação, principalmente pela mudança da presidência do Real Madrid. No Brasil o problema é a valorização da moeda e os altos salários. E isso dá uma dificultada - explicou, em entrevista à rádio “Jovem Pan”.
Já o assessor da presidência do Palmeiras, Antônio Carlos Corcione, afirma que o clube está esperando a abertura da janela de janeiro para tentar viabilizar algum bom negócio, envolvendo jogadores em possíveis trocas. Comprar fatias de direitos econômicos de atletas, como o Santos vem fazendo, não está em cogitação no Palestra Itália.
- Não é só o Palmeiras, todos os clubes têm dificuldades de contratar agora. Muitos estão esperando a abertura da janela. Os clubes não querem negociar enquanto ela não se abre porque muitos jogadores podem ser usados nas transferências. Enquanto não estiver definida a janela, não há contratação - afirmou, em conversa com o GLOBOESPORTE.COM.
O diretor de futebol corintiano, Roberto de Andrade, admite que o mercado está bem devagar. Ele explica que as negociações que vinha mantendo foram interrompidas neste fim de ano.
- Está tudo parado. As conversas que estavam em andamento serão retomadas na segunda-feira depois do Réveillon. Aí, do dia 3 até a estreia no Paulistão (dia 16, contra a Portuguesa), a gente vai buscar suprir as carências que o elenco tem - disse, em entrevista à rádio “Bandeirantes”.
Movimentação no Timão só de saída. Souza, Defederico, Dodô, Boquita, Renato, Iarley foram emprestados. William se aposentou. Elias foi vendido.
Elano durante sua apresentação na Vila Belmiro. Reforço de peso para a Libertadores (Foto: Flickr)
O clube da Vila Belmiro tem contato com a providencial ajuda da empresa Terceira Estrela Investimentos S.A (Teisa), formada por empresários que criaram essa espécie de fundo para contratações.
- São empresários apaixonados pelo Santos que colaboram, pois querem ver o clube conquistando títulos - explica o presidente alvinegro Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro.
No caso de Elano, a Teisa teve uma participação indireta. Ao comprar 5% dos direitos sobre o Neymar, possibilitou ao Peixe recursos para repatriar o meia, que estava no futebol turco. Já sobre os direitos de Jonathan, há uma sociedade. O Cruzeiro vendeu 50%, o Santos adquiriu 30% e a Teisa, 20%. Charles e Victor Hugo foram emprestados. Nesses casos, o clube não precisou investir na compra dos atletas.
O Peixe ainda tenta contratar um atacante para ser parceiro de Neymar.
O São Paulo, por sua vez, teve dificuldades para contratar. Por enquanto, apenas Juan veio. O ala já não tinha mais contrato com o Flamengo. Bastava ao Tricolor acertar os salários. No entanto, teve de esperar até o dia 31 para sacramentar o negócio, pois Juan tinha esperança de receber alguma proposta do exterior.
O diretor de futebol do Tricolor, João Paulo de Jesus Lopes, explica que a valorização do Real em relação ao dólar e os altos salários pretendidos pelos atletas, dificultam as negociações. Além disso, ele ressalta que a crise na Europa também influencia, pois, afirma, quando os grandes clubes do Velho Mundo contratam em massa, a economia do futebol gira, fazendo com que todos lucrem e consigam se reforçar.
- É o carrossel. O problema é que a Itália e a Espanha ainda sofrem com a crise. As grandes contratações movimentam o mercado. Os números trocam de mãos. Ano passado e retrasado tivemos alguma movimentação, principalmente pela mudança da presidência do Real Madrid. No Brasil o problema é a valorização da moeda e os altos salários. E isso dá uma dificultada - explicou, em entrevista à rádio “Jovem Pan”.
Já o assessor da presidência do Palmeiras, Antônio Carlos Corcione, afirma que o clube está esperando a abertura da janela de janeiro para tentar viabilizar algum bom negócio, envolvendo jogadores em possíveis trocas. Comprar fatias de direitos econômicos de atletas, como o Santos vem fazendo, não está em cogitação no Palestra Itália.
- Não é só o Palmeiras, todos os clubes têm dificuldades de contratar agora. Muitos estão esperando a abertura da janela. Os clubes não querem negociar enquanto ela não se abre porque muitos jogadores podem ser usados nas transferências. Enquanto não estiver definida a janela, não há contratação - afirmou, em conversa com o GLOBOESPORTE.COM.
O diretor de futebol corintiano, Roberto de Andrade, admite que o mercado está bem devagar. Ele explica que as negociações que vinha mantendo foram interrompidas neste fim de ano.
- Está tudo parado. As conversas que estavam em andamento serão retomadas na segunda-feira depois do Réveillon. Aí, do dia 3 até a estreia no Paulistão (dia 16, contra a Portuguesa), a gente vai buscar suprir as carências que o elenco tem - disse, em entrevista à rádio “Bandeirantes”.
Movimentação no Timão só de saída. Souza, Defederico, Dodô, Boquita, Renato, Iarley foram emprestados. William se aposentou. Elias foi vendido.
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