Juvenal Juvêncio recebeu recentemente um telefonema especial de Antonio Claudio Mariz de Oliveira. Ao lado de ex-presidentes do São Paulo, ele é um dos cardeais do clube. É também um dos líderes do grupo político de Juvenal.
O conselheiro tinha uma mensagem bem clara ao presidente: “Liguei para dizer a ele que não apoiaria uma nova candidatura dele. Por princípio, sou contra mais um mandato. Tem que existir alternância no poder. Disse que não votaria nele”, contou Mariz ao blog.
Juvenal não revelou ao colega se vai mesmo usar uma brecha estatutária para tentar o terceiro mandato. São permitidos só dois, mas uma mudança no estatuto dá margem para a interpretação de que ele está em sua primeira gestão com as novas regras.
“Minha decisão não significa que não aprovo a administração do Juvenal, não é uma questão de nomes. É só uma questão de princípios. Acho que ninguém deve ficar tanto tempo no poder”, explicou Mariz.
Se Juvenal se candidatar, o cardeal vai votar em branco. Mariz gostaria de ver como candidato o vice de futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. Ele não está em campanha declarada. Vai esperar a definição de Juvenal para se pronunciar. Leco será candidato, se Juvenal sair do caminho.
Claro que as palavras de Mariz vão pesar para Juvenal. O cardeal vai arrastar muito conselheiro de grife com ele. No mínimo, o telefonema plantou uma dúvida na cabeça do presidente. E fortaleceu Leco.
spfc.net
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