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Fracasso do trio de ferro põe em xeque cartola autossuficiente

Corinthians, Palmeiras e São Paulo fracassaram na temporada tendo como marca registrada um dirigente centralizador no comando do futebol. Daqueles experientes, que acreditam falar a linguagem dos boleiros e entender mais de tática do que a maioria de seus colegas.

O palmeirense Cipullo, apesar de não ser presidente como o corintiano Andrés Sanchez e o são-paulino Juvenal Juvêncio, tinha carta branca para quase tudo no Palestra Itália. A contratação de Valdivia foi uma das raras decisões que não tiveram o seu dedo.

No Corinthians, Andrés deu tanta liberdade para seus amigos jogadores que ficou impotente quando eles viraram a cara para Adilson Batista. Também deu espaço para as torcidas organizadas e não teve como brecá-las quando decidiram pressionar o elenco no CT. Viu sua política fazer água. E quem iria discordar dele após a conquista de dois campeonatos em 2009?

E quem no Morumbi discordaria do colecionador de títulos Juvenal? Exibindo status de infalível, o cartola acreditou que com seus conselhos Sérgio Baresi poderia deslanchar. Custou a ouvir quem previa o pior e corrigiu a rota tarde demais até para a vaga na Libertadores.

Pode ser só coincidência, mas o Santos, vencedor do Paulista e da Copa do Brasil apostou em um modelo oposto, uma espécie de parlamentarismo. O sistema será incluído em seu estatuto.

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