Dois dos grandes zagueiros do futebol brasileiro nas décadas de 1980 e 1990, o uruguaio Darío Pereyra, e Marcelo Dijan, marcaram presença na cerimônia de premiação do troféu Bola de Prata PLACAR/ESPN nesta segunda-feira, no Museu do Futebol, em São Paulo. Enquanto Darío preferiu não apontar um jogador em especial como o melhor da posição no país, Dijan não titubeou e escolheu um atleta que sequer foi premiado em 2010.

“O Chicão se destacou, ele faz alguns gols e isso ajuda. Mas, para mim, o Miranda é o melhor zagueiro do país. Mas o problema é que este ano ele teve uma queda e o São Paulo caiu muito”, analisou Marcelo Dijan, vencedor da Bola de Prata em 1990, pelo Corinthians, e 1998, pelo Cruzeiro.
Um dos principais ídolos da história do São Paulo, Darío Pereyra não foi tão enfático e saiu pela tangente quando questionado sobre o melhor zagueiro em atividade no futebol brasileiro.

“Não acompanhei todos os jogos do campeonato, então seria injusto apontar alguém aqui. Os que brigaram pelo troféu são ótimos jogadores. O Chicão, o Alex Silva, esses eu vi jogar e sei que foram muito bem”, elogiou o uruguaio, que entregou a Bola de Prata para o são-paulino Alex Silva.