Jogadores da seleção brasileira, suspeita de perder um duelo de propósito no Mundial da Itália, defendem o Tricolor, acusado de entregar o jogo de domingo para ajudar o Fluminense e prejudicar o rival Corinthians
A polêmica derrota do São Paulo para o Fluminense por 4 a 1, no último domingo, foi bastante contestada pela torcida do Corinthians, que acusou o Tricolor de entregar a partida para prejudicar o Alvinegro.
No entanto, a postura do Tricolor ganhou o apoio dos campeões olímpicos da seleção de vôlei - suspeita de perder da Bulgária, no Mundial da Itália, para pegar uma chave mais fácil na sequência do torneio.
São-paulino fanático, o meio-de-rede Rodrigão comemorou a derrota e, de brincadeira, fez a comparação com uma vitória por "1 a 4". "Para nós, torcedores do São Paulo, é sempre muito melhor que o Corinthians não ganhe... O time jogou pensando nisso", diz Rodrigão, que defende o Pinheiros na Superliga de vôlei.
O jogador, porém, prefere não fazer qualquer tipo de paralelo com o vôlei e nem mesmo acredita que o São Paulo tenha facilitado a goleada.
"Nada a ver comparar o futebol com o vôlei. A gente não entrou para entregar, e nem o São Paulo. O que acontece é o time jogar sem vontade de ganhar, enquanto a outra equipe está querendo vencer. E fica difícil ganhar sem vontade", analisa o meio-de-rede.
Rodrigão acredita que o Flu será beneficiado na próxima rodada, quando encara o Verdão. "O Palmeiras deve fazer isso (jogar sem vontade), também, contra o Fluminense."
Missão cumprida /Já o líbero da seleção campeã olímpica Escadinha acha que o São Paulo entregou, mas não condena o Tricolor . "O São Paulo fez o seu papel. Entregou o jogo, e não dá para dizer que está errado. Acho normal acontecer isso de entregar o resultado, até por causa da rivalidade grande que existe no futebol. Se fosse o contrário, o Corinthians provavelmente também iria entregar", afirma.
Corintiano, Escadinha ainda acredita no título do Timão. "Acho possível, mas é difícil porque depende do resultado dos outros", completa o jogador, ausente no Mundial da Itália por conta de uma lesão.
Vale lembrar que no caso da seleção de vôlei, o time teria um benefício próprio com a derrota. Supostamente, o São Paulo "ajudou" um terceiro.
"O São Paulo não tinha vantagem nenhuma em ganhar ou perder. Mas não tem esse negócio de entregar o jogo", diz Rodrigão. Durante o Mundial da Itália, o atleta chegou a dizer que, por causa do regulamento mal formulado, não tinha vontade de atuar na polêmica derrota para a Bulgária, por 3 a 0.
Outros casos
Não são apenas o São Paulo e a seleção brasileira masculina de vôlei que sofrem com a acusação de dar mole em uma partida. A ética no esporte e a manipulação de resultados viraram assuntos recorrentes nos últimos tempos.
Na Fórmula 1, o chamado jogo de equipe ganhou notoriedade em 2002, quando Rubens Barrichello abriu passagem para o seu então companheiro na Ferrari, Michael Schumacher, a poucos metros da linha de chegada do Grande Prêmio da Áustria. A manobra foi feita para ajudar o alemão a conquistar mais um título.
Nesta temporada, Felipe Massa teve de ceder a liderança na Alemanha para favorecer o seu colega na Ferrari, Fernando Alonso. O caso foi para julgamento, e a escuderia italiana só teve de pagar uma multa de R$ 178 mil. A Federação Internacional de Automobilismo estuda a liberação do jogo de equipe na categoria.
Já no futebol, em 2009, o Corinthians foi acusado de facilitar a vitória do Flamengo no Brasileirão (2 a 0) para prejudicar o próprio Tricolor, que lutava pela taça.
Outro caso dos gramados sempre lembrado pela torcida é a vitória da Argentina sobre o Peru por 6 a 0 na Copa de 1978. Persiste até hoje a suspeita de que os peruanos venderam o resultado para os donos da casa, que se classificaram para a decisão.
Brasil tricampeão mundial
A polêmica derrota do São Paulo para o Fluminense por 4 a 1, no último domingo, foi bastante contestada pela torcida do Corinthians, que acusou o Tricolor de entregar a partida para prejudicar o Alvinegro.
No entanto, a postura do Tricolor ganhou o apoio dos campeões olímpicos da seleção de vôlei - suspeita de perder da Bulgária, no Mundial da Itália, para pegar uma chave mais fácil na sequência do torneio.
São-paulino fanático, o meio-de-rede Rodrigão comemorou a derrota e, de brincadeira, fez a comparação com uma vitória por "1 a 4". "Para nós, torcedores do São Paulo, é sempre muito melhor que o Corinthians não ganhe... O time jogou pensando nisso", diz Rodrigão, que defende o Pinheiros na Superliga de vôlei.
O jogador, porém, prefere não fazer qualquer tipo de paralelo com o vôlei e nem mesmo acredita que o São Paulo tenha facilitado a goleada.
"Nada a ver comparar o futebol com o vôlei. A gente não entrou para entregar, e nem o São Paulo. O que acontece é o time jogar sem vontade de ganhar, enquanto a outra equipe está querendo vencer. E fica difícil ganhar sem vontade", analisa o meio-de-rede.
Rodrigão acredita que o Flu será beneficiado na próxima rodada, quando encara o Verdão. "O Palmeiras deve fazer isso (jogar sem vontade), também, contra o Fluminense."
Missão cumprida /Já o líbero da seleção campeã olímpica Escadinha acha que o São Paulo entregou, mas não condena o Tricolor . "O São Paulo fez o seu papel. Entregou o jogo, e não dá para dizer que está errado. Acho normal acontecer isso de entregar o resultado, até por causa da rivalidade grande que existe no futebol. Se fosse o contrário, o Corinthians provavelmente também iria entregar", afirma.
Corintiano, Escadinha ainda acredita no título do Timão. "Acho possível, mas é difícil porque depende do resultado dos outros", completa o jogador, ausente no Mundial da Itália por conta de uma lesão.
Vale lembrar que no caso da seleção de vôlei, o time teria um benefício próprio com a derrota. Supostamente, o São Paulo "ajudou" um terceiro.
"O São Paulo não tinha vantagem nenhuma em ganhar ou perder. Mas não tem esse negócio de entregar o jogo", diz Rodrigão. Durante o Mundial da Itália, o atleta chegou a dizer que, por causa do regulamento mal formulado, não tinha vontade de atuar na polêmica derrota para a Bulgária, por 3 a 0.
Outros casos
Não são apenas o São Paulo e a seleção brasileira masculina de vôlei que sofrem com a acusação de dar mole em uma partida. A ética no esporte e a manipulação de resultados viraram assuntos recorrentes nos últimos tempos.
Na Fórmula 1, o chamado jogo de equipe ganhou notoriedade em 2002, quando Rubens Barrichello abriu passagem para o seu então companheiro na Ferrari, Michael Schumacher, a poucos metros da linha de chegada do Grande Prêmio da Áustria. A manobra foi feita para ajudar o alemão a conquistar mais um título.
Nesta temporada, Felipe Massa teve de ceder a liderança na Alemanha para favorecer o seu colega na Ferrari, Fernando Alonso. O caso foi para julgamento, e a escuderia italiana só teve de pagar uma multa de R$ 178 mil. A Federação Internacional de Automobilismo estuda a liberação do jogo de equipe na categoria.
Já no futebol, em 2009, o Corinthians foi acusado de facilitar a vitória do Flamengo no Brasileirão (2 a 0) para prejudicar o próprio Tricolor, que lutava pela taça.
Outro caso dos gramados sempre lembrado pela torcida é a vitória da Argentina sobre o Peru por 6 a 0 na Copa de 1978. Persiste até hoje a suspeita de que os peruanos venderam o resultado para os donos da casa, que se classificaram para a decisão.
Brasil tricampeão mundial
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