A eliminação na Libertadores de 2009 deu fim ao casamento entre Muricy Ramalho e São Paulo. O presidente Juvenal Juvêncio não segurou o treinador por mais um ano após o terceiro fracasso seguido do clube na competição continental. Afinal, este é até hoje o torneio mais importante para o Tricolor Paulista, que já foi campeão três vezes. Mas se na Libertadores a união entre treinador e time não vingou, é possível dizer que o casamento rendeu frutos importantes no Brasileiro: três títulos consecutivos, o que até então era inédito na história do futebol nacional.
Curiosamente, desde que os laços foram desfeitos, as duas partes caíram em um jejum que não estavam acostumadas: o de conquistas. Jorge Wagner, que foi para o São Paulo levado por Muricy, acha que a separação ocorreu na hora certa, pois outros fatores já estavam interferindo no trabalho do treinador no clube. E faz muitos elogios ao seu mestre.
- Era o momento de o Muricy sair. Ele estava há três anos tentando a taça da Libertadores, e já havia o desgaste com alguns funcionários e com parte da imprensa. Foi bom para ele, que respirou outros ares e hoje está no Fluminense. Ele ganhou muito e o São Paulo perdeu muito. A primeira vez que trabalhamos juntos foi no Internacional, e acho que a maior parte da minha carreira eu devo muito a ele, que me trouxe da Rússia, me adaptou a uma nova função na ala esquerda. Depositou toda a confiança no meu futebol. Depois me trouxe para o São Paulo - elogiou o meia, que ao fim do ano também deixará o time paulista para jogar no futebol japonês.
Sem Muricy, demitido após a eliminação diante do Cruzeiro, nas quartas de final, o São Paulo contratou Ricardo Gomes, que até chegou perto da taça do Brasileiro em 2009, mas viu a mesma ir para as mãos do Flamengo. A derrota para o Goiás foi determinante para impedir o título são-paulino. No Paulistão, o time caiu diante do Santos dos meninos Neymar e Ganso nas semifinais. Na Libertadores de 2010, veio a eliminação diante do Internacional nas semifinais, com direito a um desempenho desastroso no primeiro jogo, no Beira-Rio. Gomes foi embora e o interino Sérgio Baresi assumiu, mas não conseguiu levar o time a lugar algum. Carpegiani chegou e melhorou a situação, mas a derrota para o Corinthians por 2 a 0 praticamente liquidou as chances de pelo menos uma vaga na Libertadores. Em 2011, o Tricolor Paulista terá que disputar a Copa do Brasil, o que não faz desde 2004.
Muricy também não teve bons dias após deixar o São Paulo. Mas ficou sabendo que era muito querido pela torcida, pois alguns foram até o CT protestar após a demissão do comandante. Passado o processo de desligamento do São Paulo, o técnico ficou um tempo descansando, até que aceitou a proposta do Palmeiras em julho. Recebeu das mãos do interino Jorginho o time na liderança do Brasileirão. Mas, de repente, as coisas começaram a falhar em campo, e o Verdão acabou o campeonato na quinta posição, sem título e vaga na Libertadores. Foram 13 vitórias, 11 empates e dez derrotas no comando do Alviverde, com aproveitamento de 49,1%.
O técnico deixou o Palmeiras em fevereiro. Em abril, foi para o Fluminense. Assumiu com o objetivo de ganhar o Brasileiro e ainda tem chance de mostrar que não precisa do São Paulo para erguer a taça que conhece tão bem. Porém, no último domingo, o time carioca perdeu a liderança da competição ao empatar com o Goiás por 1 a 1, no Engenhão. Com isso, passou para a segunda posição, atrás do Corinthians. Um ponto separa as duas equipes.
Sobre o antigo par, Muricy analisa de forma natural o jejum de títulos do clube, que estava acostumado com uma forma de trabalhar e precisou mudar. Mas o comandante vê um grupo promissor no São Paulo e acreditar que o clube voltará a ser campeão em pouco tempo.
- O São Paulo é forte. Para mim, tem o melhor plantel do Brasil junto com o Internacional. São times que se formaram com o tempo. Nesses últimos dois anos, o clube sentiu algumas mudanças e não está acostumado a estar na posição que está. Sabe brigar pelo título, mas isso acontece.
Focado no Fluminense, o treinador agora se empenha para ser vencedor após a dolorosa separação. O São Paulo ainda terá que esperar o novo ano chegar. Mas, certamente, alguns torcedores têm saudades daquele casamento.
Curiosamente, desde que os laços foram desfeitos, as duas partes caíram em um jejum que não estavam acostumadas: o de conquistas. Jorge Wagner, que foi para o São Paulo levado por Muricy, acha que a separação ocorreu na hora certa, pois outros fatores já estavam interferindo no trabalho do treinador no clube. E faz muitos elogios ao seu mestre.
- Era o momento de o Muricy sair. Ele estava há três anos tentando a taça da Libertadores, e já havia o desgaste com alguns funcionários e com parte da imprensa. Foi bom para ele, que respirou outros ares e hoje está no Fluminense. Ele ganhou muito e o São Paulo perdeu muito. A primeira vez que trabalhamos juntos foi no Internacional, e acho que a maior parte da minha carreira eu devo muito a ele, que me trouxe da Rússia, me adaptou a uma nova função na ala esquerda. Depositou toda a confiança no meu futebol. Depois me trouxe para o São Paulo - elogiou o meia, que ao fim do ano também deixará o time paulista para jogar no futebol japonês.
Sem Muricy, demitido após a eliminação diante do Cruzeiro, nas quartas de final, o São Paulo contratou Ricardo Gomes, que até chegou perto da taça do Brasileiro em 2009, mas viu a mesma ir para as mãos do Flamengo. A derrota para o Goiás foi determinante para impedir o título são-paulino. No Paulistão, o time caiu diante do Santos dos meninos Neymar e Ganso nas semifinais. Na Libertadores de 2010, veio a eliminação diante do Internacional nas semifinais, com direito a um desempenho desastroso no primeiro jogo, no Beira-Rio. Gomes foi embora e o interino Sérgio Baresi assumiu, mas não conseguiu levar o time a lugar algum. Carpegiani chegou e melhorou a situação, mas a derrota para o Corinthians por 2 a 0 praticamente liquidou as chances de pelo menos uma vaga na Libertadores. Em 2011, o Tricolor Paulista terá que disputar a Copa do Brasil, o que não faz desde 2004.
Muricy também não teve bons dias após deixar o São Paulo. Mas ficou sabendo que era muito querido pela torcida, pois alguns foram até o CT protestar após a demissão do comandante. Passado o processo de desligamento do São Paulo, o técnico ficou um tempo descansando, até que aceitou a proposta do Palmeiras em julho. Recebeu das mãos do interino Jorginho o time na liderança do Brasileirão. Mas, de repente, as coisas começaram a falhar em campo, e o Verdão acabou o campeonato na quinta posição, sem título e vaga na Libertadores. Foram 13 vitórias, 11 empates e dez derrotas no comando do Alviverde, com aproveitamento de 49,1%.
O técnico deixou o Palmeiras em fevereiro. Em abril, foi para o Fluminense. Assumiu com o objetivo de ganhar o Brasileiro e ainda tem chance de mostrar que não precisa do São Paulo para erguer a taça que conhece tão bem. Porém, no último domingo, o time carioca perdeu a liderança da competição ao empatar com o Goiás por 1 a 1, no Engenhão. Com isso, passou para a segunda posição, atrás do Corinthians. Um ponto separa as duas equipes.
Sobre o antigo par, Muricy analisa de forma natural o jejum de títulos do clube, que estava acostumado com uma forma de trabalhar e precisou mudar. Mas o comandante vê um grupo promissor no São Paulo e acreditar que o clube voltará a ser campeão em pouco tempo.
- O São Paulo é forte. Para mim, tem o melhor plantel do Brasil junto com o Internacional. São times que se formaram com o tempo. Nesses últimos dois anos, o clube sentiu algumas mudanças e não está acostumado a estar na posição que está. Sabe brigar pelo título, mas isso acontece.
Focado no Fluminense, o treinador agora se empenha para ser vencedor após a dolorosa separação. O São Paulo ainda terá que esperar o novo ano chegar. Mas, certamente, alguns torcedores têm saudades daquele casamento.
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