A partida contra o Vasco, neste domingo, às 19h30, em São Januário, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!, pode significar a última chance de dois atletas pagarem uma dívida antiga com o clube. Campeões da Libertadores em 2006 contra o próprio São Paulo, Jorge Wagner e Fernandão terão a missão de impedir que o clube fique fora da competição após sete anos.
O prazo do primeiro vence agora no fim de dezembro. Negociado com o futebol japonês, Jorge tem mais quatro jogos pelo clube e quer deixar a vaga para a torcida.
– A vaga traria a sensação de dever cumprido. Sei muito bem a importância de disputar a Libertadores – afirmou o camisa 7, em entrevista ao LANCENET!.
Jorge Wagner teve papel relevante para colocar o clube nas últimas três Libertadores. Foi bicampeão nacional (2007-2008), terceiro lugar no ano passado e, embora não tenha conseguido pagar na mesma moeda, tem crédito. Afinal, além das conquistas, pode argumentar que foi reserva nas eliminações da equipe na competição sul-americana.
– Quando cheguei, o pessoal me cobrou muito por conta da Libertadores-2006. Mas depois passei a dizer que dois Brasileiros pagava uma Libertadores (risos). Na verdade, se tem um fator negativo de minha passagem foi não ter conquistado este título. Eu estaria muito mais marcado na história e o reconhecimento seria maior – afirmou o meio campista.
Hora do F-15
Com a ausência de Ricardo Oliveira, Fernandão, outro em dívida, voltará a atuar no ataque, setor no qual marcou seus oito gols com a camisa do clube. Esses tentos fazem dele o artilheiro do time no Brasileirão, mas o camisa 15 está em jejum. Ele não marca um gol há 11 partidas, desde a vitória por 2 a 0 no clássico contra o Palmeiras, em 19 de setembro. Com sede de gol e de vaga, a Libertadores virou questão de honra para esses dois são-paulinos.
A dívida – Libertadores-06
Festa colorada
No Morumbi, no primeiro jogo da decisão, o Internacional venceu por 2 a 1, com dois gols do atacante Rafael Sóbis – Ed Carlos descontou para o Tricolor. Jorge Wagner, de lateral-esquerdo, e Fernandão estiveram em campo. Mas a dupla brilhou mesmo foi no segundo jogo. No Beira-Rio, Jorge cruzou a bola na área, na falha mais importante da carreira de Rogério Ceni. O goleiro largou a bola nos pés de Fernandão, que só completou para as redes e abriu o placar no primeiro tempo. No segundo, Fabão empatou. Mas era noite de Fernandão. O atacante ainda cruzou a bola para Tinga que, de cabeça, fez 2 a 1 e praticamente selou o título colorado. O meia Lenílson até empatou, o Tricolor pressionou, mas não deu.
Bate-Bola com Jorge Wagner em entrevista ao LANCENET!
Você só tem mais quatro jogos pelo clube. Já pensou nisso?
A ficha ainda não caiu. Ainda tenho muitas emoções para viver. Ainda não falei sobre isso, estava sem dar entrevistas por conta da cirurgia na mão, mas quando se aproximar da saída, começar os questionamentos sobre minha passagem, vou começar a assimilar. A ficha cai.
Aproveitando, fale sobre sua passagem pelo São Paulo.
Foram anos excelentes. Meu primeiro título brasileiro, e, logo em seguida, o bicampeonato, que valoriza o currículo de qualquer jogador. Foi neste clube que fiquei por mais tempo, a identificação com todos os funcionários é muito grande, a torcida apaixonada. Tive tudo o que todo jogador sempre quis. Jamais esquecerei o São Paulo.
Como está a expectativa para este jogo, já que será titular?
É a melhor possível. Estou à disposição para a reta final porque ainda temos objetivos dentro do campeonato. O título ficou difícil, mas ainda brigamos pela vaga na Libertadores.
Pensa em, quando voltar do Japão, encerrar a carreira no São Paulo ou vai optar pelo Bahia, seu time do coração?
Não penso ainda em encerrar a carreira. Tenho um carinho enorme pelo Bahia, mas ainda é cedo para pensar em aposentadoria. Tenho dois anos de contrato no Japão, mas quero ficar mais tempo, talvez uns quatro anos, e já coloquei isso na cabeça.
O prazo do primeiro vence agora no fim de dezembro. Negociado com o futebol japonês, Jorge tem mais quatro jogos pelo clube e quer deixar a vaga para a torcida.
– A vaga traria a sensação de dever cumprido. Sei muito bem a importância de disputar a Libertadores – afirmou o camisa 7, em entrevista ao LANCENET!.
Jorge Wagner teve papel relevante para colocar o clube nas últimas três Libertadores. Foi bicampeão nacional (2007-2008), terceiro lugar no ano passado e, embora não tenha conseguido pagar na mesma moeda, tem crédito. Afinal, além das conquistas, pode argumentar que foi reserva nas eliminações da equipe na competição sul-americana.
– Quando cheguei, o pessoal me cobrou muito por conta da Libertadores-2006. Mas depois passei a dizer que dois Brasileiros pagava uma Libertadores (risos). Na verdade, se tem um fator negativo de minha passagem foi não ter conquistado este título. Eu estaria muito mais marcado na história e o reconhecimento seria maior – afirmou o meio campista.
Hora do F-15
Com a ausência de Ricardo Oliveira, Fernandão, outro em dívida, voltará a atuar no ataque, setor no qual marcou seus oito gols com a camisa do clube. Esses tentos fazem dele o artilheiro do time no Brasileirão, mas o camisa 15 está em jejum. Ele não marca um gol há 11 partidas, desde a vitória por 2 a 0 no clássico contra o Palmeiras, em 19 de setembro. Com sede de gol e de vaga, a Libertadores virou questão de honra para esses dois são-paulinos.
A dívida – Libertadores-06
Festa colorada
No Morumbi, no primeiro jogo da decisão, o Internacional venceu por 2 a 1, com dois gols do atacante Rafael Sóbis – Ed Carlos descontou para o Tricolor. Jorge Wagner, de lateral-esquerdo, e Fernandão estiveram em campo. Mas a dupla brilhou mesmo foi no segundo jogo. No Beira-Rio, Jorge cruzou a bola na área, na falha mais importante da carreira de Rogério Ceni. O goleiro largou a bola nos pés de Fernandão, que só completou para as redes e abriu o placar no primeiro tempo. No segundo, Fabão empatou. Mas era noite de Fernandão. O atacante ainda cruzou a bola para Tinga que, de cabeça, fez 2 a 1 e praticamente selou o título colorado. O meia Lenílson até empatou, o Tricolor pressionou, mas não deu.
Bate-Bola com Jorge Wagner em entrevista ao LANCENET!
Você só tem mais quatro jogos pelo clube. Já pensou nisso?
A ficha ainda não caiu. Ainda tenho muitas emoções para viver. Ainda não falei sobre isso, estava sem dar entrevistas por conta da cirurgia na mão, mas quando se aproximar da saída, começar os questionamentos sobre minha passagem, vou começar a assimilar. A ficha cai.
Aproveitando, fale sobre sua passagem pelo São Paulo.
Foram anos excelentes. Meu primeiro título brasileiro, e, logo em seguida, o bicampeonato, que valoriza o currículo de qualquer jogador. Foi neste clube que fiquei por mais tempo, a identificação com todos os funcionários é muito grande, a torcida apaixonada. Tive tudo o que todo jogador sempre quis. Jamais esquecerei o São Paulo.
Como está a expectativa para este jogo, já que será titular?
É a melhor possível. Estou à disposição para a reta final porque ainda temos objetivos dentro do campeonato. O título ficou difícil, mas ainda brigamos pela vaga na Libertadores.
Pensa em, quando voltar do Japão, encerrar a carreira no São Paulo ou vai optar pelo Bahia, seu time do coração?
Não penso ainda em encerrar a carreira. Tenho um carinho enorme pelo Bahia, mas ainda é cedo para pensar em aposentadoria. Tenho dois anos de contrato no Japão, mas quero ficar mais tempo, talvez uns quatro anos, e já coloquei isso na cabeça.
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