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Questionado sobre mala branca, Carpegiani pede seriedade

Com quatro rodadas para o final do Campeonato Brasileiro, a possibilidade de um determinado time mudar sua conduta em campo para favorecer ou prejudicar outro é assunto corrente. Questionado sobre a chamada mala branca (incentivo financeiro para ganhar partidas), o técnico são-paulino Paulo César Carpegiani pediu seriedade nesta sexta-feira.

"O futebol tem que ser mais sério, tem que ser tratado com mais responsabilidade pelas pessoas que comandam. Quando ouço falarem de mala branca, posso até pensar que exista isso, mas é lamentável tanto para ganhar quanto para perder", declarou o treinador.

O próximo compromisso do São Paulo no Campeonato Brasileiro é diante do Vasco. No entanto, a possibilidade de o time amolecer na rodada seguinte contra o Fluminense para prejudicar o rival Corinthians dominou as entrevistas no CCT durante a semana, situação que chegou a irritar nomes como Jean e Fernandão.

"Somo profissionais e temos entrar em campo paga ganhar. Quando oferecem um prêmio extra por vitória, não traz benefício algum. As coisas têm que ser mais sérias sob todos os aspectos. Quando vem esse tipo de pergunta, é porque acontecem casos. Mas lamento ter que responder sobre isso em momentos como esse", afirmou o treinador.

Ao pedir seriedade, Carpegiani chegou a citar o confronto entre Ceará e São Paulo. Na ocasião, a CBF negou um pedido de mudança de horário enviado pelo Tricolor e manteve o jogo para as 15h de Fortaleza. A entidade alegou que a requisição foi feita fora do prazo, mas o início do duelo diante do Vasco também foi alterado, teoricamente, fora do prazo por pedido da emissora que detém os direitos de transmissão.

"Tem tantas coisas ruins que acontecem no futebol e que o torcedor fica desgostoso. A direção do São Paulo tentou a mudança de horário, mas as regras não são seguidas como têm que ser. Tem time que joga em um horário que ninguém joga", reclamou Carpegiani.

Apesar de o campeonato por pontos corridos possibilitar que uma equipe interfira na vida da outra, o técnico são-paulino defende a fórmula. "Eu sou a favor, porque valoriza o trabalho bem feito. O torneio é longo, competitivo e premia as equipes que são mais regulares", encerrou Carpegiani.

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