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São Paulo deve ter desequilíbrio consciente contra o Ceará

Com o zagueiro Renato Silva improvisado na lateral-direita, jogadas ofensivas devem se concentrar no lado esquerdo do time


Equilíbrio. Poder dizer que seu time tem essa característica costuma ser um dos objetivos de todo técnico de futebol. Mas no próximo domingo não será esse o caso do São Paulo de Paulo César Carpegiani. Por conta dos três desfalques por suspensões que a equipe terá no setor defensivo, a escalação da equipe deve trazer um desequilíbrio consciente.

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Pelos treinos realizados durante a semana, a tendência é que as escolhas de Carpegiani para substituir os suspensos Jean, Alex Silva e Richarlyson sejam, respectivamente, Renato Silva, Xandão e Diogo. O esquema tático, no entanto, permanecerá sendo o 4-4-2. E o zagueiro Renato, portanto, atuará improvisado na lateral-direita. Com isso, a expectativa é que a transição da defesa para o ataque e a maioria das jogadas ofensivas aconteçam pelo lado esquerdo.

“O professor Carpegiani optou por isso (escalação de Renato Silva na lateral) para liberar o lado esquerdo para o jogo. Treinou deixando o Renato bem fixo e liberou bastante o Diogo. Acho que é a melhor opção mesmo para dar um suporte maior para mim e para o Miranda”, afirmou o zagueiro Xandão, que volta ao time depois de três semanas parado por conta de uma lesão na coxa esquerda.

Outro fator que indica a tendência de atacar mais pela esquerda é a presença de Carlinhos Paraíba, que deve mesmo ganhar a vaga de titular que era de Casemiro no meio de campo. Assim, do lado esquerdo Fernandinho deve ter o apoio de Diogo e Carlinhos para fazer jogadas ofensivas, enquanto no lado direito Lucas deve ficar mais isolado, já que a principal preocupação tanto de Rodrigo Souto como de Renato Silva será a marcação.

Xandão destacou muito a preocupação de Carpegiani em acertar o posicionamento da “nova” defesa ao longo da semana, já que três dos quatro jogadores que foram titulares do setor no clássico contra o Santos não estarão em campo contra o Ceará.

“[Os desfalques] desconfiguraram completamente a defesa, então seria óbvio ter uma preocupação maior com a defesa, até porque o ataque vem fazendo gols. Ainda temos amanhã [sexta-feira] para treinar, é o tempo para a gente encaixar, se entender ali”, disse.


Respeito ao pior ataque
Com apenas 25 gols marcados até agora no Campeonato Brasileiro, o Ceará tem o pior ataque da competição, atrás até dos quatro times que hoje ocupam a zona de rebaixamento, Atlético-MG, Avaí, Goiás e Grêmio Prudente. Mas isso, segundo os são-paulinos, não é motivo para subestimar o adversário.

“Não tem nada disso. Os números não entram em campo nesse momento. É reta final, todos querendo pontos para encostar lá em cima ou para fugir da zona de rebaixamento. Temos que entrar com fodo de marcação muito forte para depois aproveitar nossos atacantes que são muito rápidos”, disse Xandão.

Já o atacante Ricardo Oliveira destaca a importância da vontade de vencer: “É um time complicado, que vai com certeza impôr dificuldades para nós. Eles jogando lá vão ter motivação maior, a torcida vai apoiar. Só que a nossa motivação não vai ser menor que a deles. Nossa vontade, se não for igual, vai ser maior. Tem que ser assim sempre, jogando no Morumbi ou fora”.



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