Mesmo jogando fora de casa o São Paulo conquistou importante vitória sobre o Atlético-MG. Depois de sair na frente do placar, a equipe paulista cedeu a virada ainda no primeiro tempo. Porém no retorno para segunda etapa, Sergio Baresi acertou a equipe e conseguiu nova virada sobre o Galo e saiu de campo com um 3 a 2 no placar.
Início aberto e Sampa na frente
Apesar de uma tentativa de marcação mais adiantada do São Paulo, o jogo se mostrava bem aberto no seu início. O Atlético-MG impunha seu jogo, até por estar com mandante, e pressionava, chegando a sua primeira chance aos 3’ com Neto Berola chutando da entrada da área. O Sampa buscava as rápidas saídas de contra-ataque e aos 4’ Marcelinho carrega a bola e quase deixa Dagoberto na cara do gol.
Os dois técnicos não parecem ter dado restrições as suas equipes que se movimentavam e criavam boas jogadas em posse da bola. O garoto Eron criava grandes dificuldades a defesa do São Paulo, principalmente pela ponta esquerda do ataque mineiro. Pelo lado do Tricolor, Degoberto e Marcelinho criavam as melhores oportunidades.
Aos 9’ o São Paulo era premiado por sua ousadia. Dagoberto arriscou de longe e no pique da bola Fábio Costa quase foi batido. No lance seguinte, Casemiro desviou para o gol, depois de falha do goleiro do Galo na cobrança de escanteio. São Paulo 1 a 0.
O São Paulo controla as ações, mas cede o empate
Depois de sofre o gol, a equipe do Atlético tentou avançar sua linha média sobre a saída de bola paulista, porém não vinha tendo êxito até os 15’. O Tricolor rodava a bola por seu meio-campo, em um esquema que por vezes não possuía nenhum atacante centralizado na área.
Aos 16’ veio a falha paulista. Em um passe errado do seu meio-campo, Renato foi obrigado a fazer falta sobre Obina no lado esquerdo de sua defesa. Na cobrança de Ricardinho, a defesa paulista bate cabeça e comete pênalti. Obina cobra e deixa tudo igual no Ipatingão. 1 a 1.
Depois do gol a partida seguia com um ritmo muito interessante para quem à assistia. O São Paulo continuava cadenciando o jogo, alternando velocidade com passes mais lateralizados. Já o Atlético continuava buscando o ataque e tentando a virada. Aos 24’ Obina recebeu cruzamento na área e cabeceou muito perto do poste direito de Rogério Ceni. Quem não vinha bem era Fernandão que parecia isolado entre os zagueiros atleticanos. Dagoberto era quem mais tentava as jogadas de ataque, porém foi Marcelinho quem teve a melhor oportunidade aos 29’. O atacante tricolor saiu na cara de Fábio Costa, porém o goleiro fez grande defesa.
Atlético melhor
O jogo permanecia com uma velocidade incrível, porém o Atlético começava a tomar conta da partida. A defesa do São Paulo pelo lado direito mostrava algumas deficiências e o Atlético explorava a velocidade de Neto Berola e de Eron que se revezavam por ali. Ainda que o equilíbrio no placar se mantivesse, a equipe mineira dava mostras de que poderia alcançar a vitória.
Porém aos 38’, foi pelo direito do seu ataque que Serginho invadiu a área a dribles e foi derrubado conquistando mais um pênalti para a equipe mineira. Obina cobrou novamente e virou o jogo. Galo 2 a 1. O São Paulo parecia ter perdido seu equilíbrio defensivo e já não conseguia sair de sua defesa com a qualidade de outrora. Aos 46’ o lance curioso do primeiro tempo. Dagoberto recebeu cruzamento da esquerda e marcou um gol de mão sendo punido com o cartão amarelo.
Reinício com São Paulo no comando
Atrás no placar o São Paulo saiu para o jogo no início do segundo tempo. O técnico Baresi promoveu entrada a de Cléber Santana no lugar de Júnior César, passando Richarlyson para a lateral esquerda. Essa entrada veio no sentido de tentar preencher com mais qualidade o seu meio-campo, além de buscar uma maior aproximação dos homens de meio com os atacantes.
Com todo o ímpeto o São Paulo chegou ao empate. Aos 10’ Richarlyson entrou pelas costas da defesa e cruzou rasteiro para o meio. Marcelinho entrou em velocidade pelo meio da defesa e só desviou de Fábio Costa. 2 a 2.
Depois do empate o São Paulo seguiu pressionando em busca da virada e encontrou. Cléber Santana deu a qualidade necessária para a equipe criar situações de gol. Em ótimo passe para Marcelinho, o atacante paulista entrou pela ponta direita e fez um carnaval na defesa do Galo. Na seqüência ele encontrou Fernandão livre na frente de Fábio Costa. O 9 do Sampa só teve o trabalho de desviar para o fundo do gol. O São Paulo chegava à virada. 3 a 2.
O Atlético chegava sem qualidade e cedia espaços para o Sampa.
Depois da virada o Atlético saiu desordenadamente em busca do empate, porém não conseguia organizar as jogadas no seu setor de criação. Edison Mendez, que entrou no lugar de Ricardinho, não conseguia manter a mesma qualidade do passe de seu antecessor. Por outro lado, o Sampa se aproveitava disso e trabalhava a bola com velocidade pelos lados do campo. Dagoberto e Marcelinho seguiam superando seus adversários na individualidade e levando perigo. Fernandão já não ficava tão isolado e voltava para buscar o jogo no meio-campo. Aos 22’ Dagoberto saiu na frente de Fábio Costa, mas o chute de esquerda saiu sem força.
Luxemburgo tentou alterar o posicionamento de sua equipe, mas sem sucesso. Já o São Paulo mudou para um esquema com três zagueiros e seguiu controlando o jogo até o seu fim. A única chance de empate que o galo conseguiu criar foi aos 44’ em uma grande enfiada de bola de Mendez para Serginho que perdeu cara-a-cara com Rogério Ceni.
Esquemas táticos
O Atlético veio a campo no tradicional 4-4-2, com duas linha de 4 e Obina e Neto Berola no ataque. Depois de um bom primeiro tempo, com Ricardinho, Berola e Eron se revezando pela lado esquerdo, o Atlético não conseguiu os mesmos espaços na segunda etapa. Luxemburgo promoveu a entrade de Edison Mendez e Jackson, avançando dois homens da sua linha de meio-campo, porém sem sucesso.
O São Paulo entrou no 4-2-3-1, com Dagoberto e Marcelinho abertos pelas laterais do campo, com Fernandão mais centralizado. No segundo tempo, Baresi colocou Cléber Santana no lugar de Júnior César, deslocando Richarlyson para a lateral. Com essa troca o São Paulo tomou conta do meio-campo novamente e superava o Atlético em número e qualidade no setor de criação. Ao decorrer da segunda etapa o Sampa recuou e mudou para um esquema com três zagueiros, esperando o Galo e apostando nos contra-ataques.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 2 X 3 SÃO PAULO
Local: Ipatingão, Ipatinga (MG)
Data e Hora: 5/9/2010 - 18h30
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Fabrício Vilarinho da Silva (GO)
Renda/público: Não disponíveis
Cartões amarelos: Eron, Neto Berola e Obina (Atlético-MG) Miranda, Renato Silva, Dagoberto e Casemiro (São Paulo)
Cartões vermelhos: Não houve.
GOLS: Casemiro 9'/1°T; Obina 17'/1°T; Obina 38'/1°T; Marcelinho 10'/2°T; Fernandão 14'/2°T
ATLÉTICO-MG: Fábio Costa, Diego Macedo, Werley, Réver e Eron; Rafael Jataí (Jackson 25'/2°T), Serginho, Fabiano e Ricardinho (Mendez 18'/2°T); Neto Berola (Ricardo Bueno 25'/2°T) e Obina. Técnico: Vanderlei Luxemburgo
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Jean, Miranda, Renato Silva e Junior Cesar (Cléber Santana - Intervalo); Richarlyson, Rodrigo Souto, Casemiro e Marcelinho (Samuel 27'/2°T); Dagoberto (Jorge Wagner 33'/2°T) e Fernandão. Técnico: Sérgio Baresi.
Início aberto e Sampa na frente
Apesar de uma tentativa de marcação mais adiantada do São Paulo, o jogo se mostrava bem aberto no seu início. O Atlético-MG impunha seu jogo, até por estar com mandante, e pressionava, chegando a sua primeira chance aos 3’ com Neto Berola chutando da entrada da área. O Sampa buscava as rápidas saídas de contra-ataque e aos 4’ Marcelinho carrega a bola e quase deixa Dagoberto na cara do gol.
Os dois técnicos não parecem ter dado restrições as suas equipes que se movimentavam e criavam boas jogadas em posse da bola. O garoto Eron criava grandes dificuldades a defesa do São Paulo, principalmente pela ponta esquerda do ataque mineiro. Pelo lado do Tricolor, Degoberto e Marcelinho criavam as melhores oportunidades.
Aos 9’ o São Paulo era premiado por sua ousadia. Dagoberto arriscou de longe e no pique da bola Fábio Costa quase foi batido. No lance seguinte, Casemiro desviou para o gol, depois de falha do goleiro do Galo na cobrança de escanteio. São Paulo 1 a 0.
O São Paulo controla as ações, mas cede o empate
Depois de sofre o gol, a equipe do Atlético tentou avançar sua linha média sobre a saída de bola paulista, porém não vinha tendo êxito até os 15’. O Tricolor rodava a bola por seu meio-campo, em um esquema que por vezes não possuía nenhum atacante centralizado na área.
Aos 16’ veio a falha paulista. Em um passe errado do seu meio-campo, Renato foi obrigado a fazer falta sobre Obina no lado esquerdo de sua defesa. Na cobrança de Ricardinho, a defesa paulista bate cabeça e comete pênalti. Obina cobra e deixa tudo igual no Ipatingão. 1 a 1.
Depois do gol a partida seguia com um ritmo muito interessante para quem à assistia. O São Paulo continuava cadenciando o jogo, alternando velocidade com passes mais lateralizados. Já o Atlético continuava buscando o ataque e tentando a virada. Aos 24’ Obina recebeu cruzamento na área e cabeceou muito perto do poste direito de Rogério Ceni. Quem não vinha bem era Fernandão que parecia isolado entre os zagueiros atleticanos. Dagoberto era quem mais tentava as jogadas de ataque, porém foi Marcelinho quem teve a melhor oportunidade aos 29’. O atacante tricolor saiu na cara de Fábio Costa, porém o goleiro fez grande defesa.
Atlético melhor
O jogo permanecia com uma velocidade incrível, porém o Atlético começava a tomar conta da partida. A defesa do São Paulo pelo lado direito mostrava algumas deficiências e o Atlético explorava a velocidade de Neto Berola e de Eron que se revezavam por ali. Ainda que o equilíbrio no placar se mantivesse, a equipe mineira dava mostras de que poderia alcançar a vitória.
Porém aos 38’, foi pelo direito do seu ataque que Serginho invadiu a área a dribles e foi derrubado conquistando mais um pênalti para a equipe mineira. Obina cobrou novamente e virou o jogo. Galo 2 a 1. O São Paulo parecia ter perdido seu equilíbrio defensivo e já não conseguia sair de sua defesa com a qualidade de outrora. Aos 46’ o lance curioso do primeiro tempo. Dagoberto recebeu cruzamento da esquerda e marcou um gol de mão sendo punido com o cartão amarelo.
Reinício com São Paulo no comando
Atrás no placar o São Paulo saiu para o jogo no início do segundo tempo. O técnico Baresi promoveu entrada a de Cléber Santana no lugar de Júnior César, passando Richarlyson para a lateral esquerda. Essa entrada veio no sentido de tentar preencher com mais qualidade o seu meio-campo, além de buscar uma maior aproximação dos homens de meio com os atacantes.
Com todo o ímpeto o São Paulo chegou ao empate. Aos 10’ Richarlyson entrou pelas costas da defesa e cruzou rasteiro para o meio. Marcelinho entrou em velocidade pelo meio da defesa e só desviou de Fábio Costa. 2 a 2.
Depois do empate o São Paulo seguiu pressionando em busca da virada e encontrou. Cléber Santana deu a qualidade necessária para a equipe criar situações de gol. Em ótimo passe para Marcelinho, o atacante paulista entrou pela ponta direita e fez um carnaval na defesa do Galo. Na seqüência ele encontrou Fernandão livre na frente de Fábio Costa. O 9 do Sampa só teve o trabalho de desviar para o fundo do gol. O São Paulo chegava à virada. 3 a 2.
O Atlético chegava sem qualidade e cedia espaços para o Sampa.
Depois da virada o Atlético saiu desordenadamente em busca do empate, porém não conseguia organizar as jogadas no seu setor de criação. Edison Mendez, que entrou no lugar de Ricardinho, não conseguia manter a mesma qualidade do passe de seu antecessor. Por outro lado, o Sampa se aproveitava disso e trabalhava a bola com velocidade pelos lados do campo. Dagoberto e Marcelinho seguiam superando seus adversários na individualidade e levando perigo. Fernandão já não ficava tão isolado e voltava para buscar o jogo no meio-campo. Aos 22’ Dagoberto saiu na frente de Fábio Costa, mas o chute de esquerda saiu sem força.
Luxemburgo tentou alterar o posicionamento de sua equipe, mas sem sucesso. Já o São Paulo mudou para um esquema com três zagueiros e seguiu controlando o jogo até o seu fim. A única chance de empate que o galo conseguiu criar foi aos 44’ em uma grande enfiada de bola de Mendez para Serginho que perdeu cara-a-cara com Rogério Ceni.
Esquemas táticos
O Atlético veio a campo no tradicional 4-4-2, com duas linha de 4 e Obina e Neto Berola no ataque. Depois de um bom primeiro tempo, com Ricardinho, Berola e Eron se revezando pela lado esquerdo, o Atlético não conseguiu os mesmos espaços na segunda etapa. Luxemburgo promoveu a entrade de Edison Mendez e Jackson, avançando dois homens da sua linha de meio-campo, porém sem sucesso.
O São Paulo entrou no 4-2-3-1, com Dagoberto e Marcelinho abertos pelas laterais do campo, com Fernandão mais centralizado. No segundo tempo, Baresi colocou Cléber Santana no lugar de Júnior César, deslocando Richarlyson para a lateral. Com essa troca o São Paulo tomou conta do meio-campo novamente e superava o Atlético em número e qualidade no setor de criação. Ao decorrer da segunda etapa o Sampa recuou e mudou para um esquema com três zagueiros, esperando o Galo e apostando nos contra-ataques.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 2 X 3 SÃO PAULO
Local: Ipatingão, Ipatinga (MG)
Data e Hora: 5/9/2010 - 18h30
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Fabrício Vilarinho da Silva (GO)
Renda/público: Não disponíveis
Cartões amarelos: Eron, Neto Berola e Obina (Atlético-MG) Miranda, Renato Silva, Dagoberto e Casemiro (São Paulo)
Cartões vermelhos: Não houve.
GOLS: Casemiro 9'/1°T; Obina 17'/1°T; Obina 38'/1°T; Marcelinho 10'/2°T; Fernandão 14'/2°T
ATLÉTICO-MG: Fábio Costa, Diego Macedo, Werley, Réver e Eron; Rafael Jataí (Jackson 25'/2°T), Serginho, Fabiano e Ricardinho (Mendez 18'/2°T); Neto Berola (Ricardo Bueno 25'/2°T) e Obina. Técnico: Vanderlei Luxemburgo
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Jean, Miranda, Renato Silva e Junior Cesar (Cléber Santana - Intervalo); Richarlyson, Rodrigo Souto, Casemiro e Marcelinho (Samuel 27'/2°T); Dagoberto (Jorge Wagner 33'/2°T) e Fernandão. Técnico: Sérgio Baresi.
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