Ainda em crise, São Paulo e Atlético-MG duelam por calmaria
Rodrigo Rodrigues e Luiz Ricardo Fini - Belo Horizonte (MG)
Atlético-MG e São Paulo estão entre os clubes brasileiros que mais investiram para esta temporada, mas uma série de problemas jogou ambos para a crise. Agora, Wanderley Luxemburgo e Sérgio Baresi lutam pela calmaria. Os dois clubes venceram na rodada passada, mas só poderão realmente entrar em uma fase de tranquilidade em caso de um triunfo neste domingo, às 18h30 (de Brasília), no Ipatingão, na rodada de encerramento do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.
"A vitória diminuiu um pouco o grau de ansiedade, mas domingo já teremos o Atlético, que está em situação muito difícil também. Vai ser pedreira", avaliou o técnico Sérgio Baresi.
Do outro lado, o Atlético-MG quer literalmente deixar para trás o primeiro turno e começar do zero a segunda etapa da competição, Afinal, motivos para isso o Galo tem de sobra. Com 17 pontos, o time passou a maior parte do tempo na incômoda zona de rebaixamento. Das 18 partidas disputadas, o alvinegro perdeu 11 (mesmo número de derrotas do lanterna Goiás) e sua defesa é a segunda pior do Brasileirão, tendo levado 31 gols.
Contudo, a vitória por 3 a 1 sobre o Goiás deu novo alento ao Atlético-MG, e os alvinegros esperam superar o São Paulo, para tentar encerrar o turno fora da zona de rebaixamento. Insatisfeita com o time, a apaixonada torcida atleticana já garantiu o seu apoio no jogo de despedida no Vale do Aço, já que os demais compromissos serão na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. A venda antecipada de ingressos começou na quinta-feira e os 11.120 bilhetes se esgotaram no mesmo dia.
O técnico Wanderley Luxemburgo conta com o apoio da massa para que o Galo inicie o returno de ânimo renovado. "Sabemos que a torcida não está satisfeita com o time e ela tem toda a razão. Mas, neste momento, ela tem que nos apoiar. Tem que encher o estádio, nem que seja para nos vaiar. Mas tem que estar ao nosso lado", enfatiza o treinador.
Já Sérgio Baresi chega aliviado depois sua primeira vitória no comando do São Paulo, mas ainda precisa administrar a crise, acentuada depois das reclamações de Dagoberto no meio de semana. O treinador avisa que o atacante tem chances de começar entre os titulares.
Aliás, o comandante quer deixar claro que é o único responsável pela escolha do time ideal. Na partida contra o Atlético-GO, o goleiro Rogério Ceni sugeriu a entrada de Cleber Santana, que pouco depois foi colocado em campo, mas Baresi descartou influência da opinião do capitão.
"O Rogério é um líder nato, um comandante. Sempre observei isso nele, o cara quer vencer, conquistar. Ele estava ligado na partida e acho isso muito positivo, não tem problema nenhum. Teria problema se não batesse com minha opinião. Mas o que ele falou no jogo não chegou a mim, coloquei o Cleber Santana por coincidência", afirmou.
Para a partida, Baresi não poderá contar mais uma vez com Ricardo Oliveira, vetado pelo departamento médico em função de uma tendinite no joelho esquerdo. Já Fernandão se recuperou de uma entorse no tornozelo esquerdo e está confirmado, enquanto Fernandinho está fora por três semanas em função de um problema no músculo atrás do joelho direito. Com isso, Dagoberto fica de olho na vaga na frente, mas tem a concorrência de Marlos.
Na zaga, Xandão cumprirá suspensão automática e deve ser substituído por Renato Silva. Já Richarlyson volta a ficar à disposição do treinador, mas tem chance de ficar no banco de reservas, pois duela pelo posto com Jorge Wagner.
No Galo, Luxemburgo não terá o meia Diego Souza, suspenso, e o atacante Diego Tardelli, contundido. Em contrapartida, o zagueiro Jairo Campos, o lateral esquerdo Leandro e o meia Edison Mendez estão liberados. Além disso, o treinador conta com Obina, que voltou ao time na vitória contra o Goiás e marcou dois gols.
O jogador está confiante que, a partir de agora, o time do Galo vai se reencontrar na competição e engrenar de vez. "Vencemos fora de casa e temos a obrigação de fazer o mesmo aqui dentro. Precisamos mostrar ao nosso torcedor a vontade que estamos de tirar o Atlético-MG dessa situação. Em casa, temos que nos impor e crescer a cada dia para ajudar o time", diz.
Rodrigo Rodrigues e Luiz Ricardo Fini - Belo Horizonte (MG)
Atlético-MG e São Paulo estão entre os clubes brasileiros que mais investiram para esta temporada, mas uma série de problemas jogou ambos para a crise. Agora, Wanderley Luxemburgo e Sérgio Baresi lutam pela calmaria. Os dois clubes venceram na rodada passada, mas só poderão realmente entrar em uma fase de tranquilidade em caso de um triunfo neste domingo, às 18h30 (de Brasília), no Ipatingão, na rodada de encerramento do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.
"A vitória diminuiu um pouco o grau de ansiedade, mas domingo já teremos o Atlético, que está em situação muito difícil também. Vai ser pedreira", avaliou o técnico Sérgio Baresi.
Do outro lado, o Atlético-MG quer literalmente deixar para trás o primeiro turno e começar do zero a segunda etapa da competição, Afinal, motivos para isso o Galo tem de sobra. Com 17 pontos, o time passou a maior parte do tempo na incômoda zona de rebaixamento. Das 18 partidas disputadas, o alvinegro perdeu 11 (mesmo número de derrotas do lanterna Goiás) e sua defesa é a segunda pior do Brasileirão, tendo levado 31 gols.
Contudo, a vitória por 3 a 1 sobre o Goiás deu novo alento ao Atlético-MG, e os alvinegros esperam superar o São Paulo, para tentar encerrar o turno fora da zona de rebaixamento. Insatisfeita com o time, a apaixonada torcida atleticana já garantiu o seu apoio no jogo de despedida no Vale do Aço, já que os demais compromissos serão na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. A venda antecipada de ingressos começou na quinta-feira e os 11.120 bilhetes se esgotaram no mesmo dia.
O técnico Wanderley Luxemburgo conta com o apoio da massa para que o Galo inicie o returno de ânimo renovado. "Sabemos que a torcida não está satisfeita com o time e ela tem toda a razão. Mas, neste momento, ela tem que nos apoiar. Tem que encher o estádio, nem que seja para nos vaiar. Mas tem que estar ao nosso lado", enfatiza o treinador.
Já Sérgio Baresi chega aliviado depois sua primeira vitória no comando do São Paulo, mas ainda precisa administrar a crise, acentuada depois das reclamações de Dagoberto no meio de semana. O treinador avisa que o atacante tem chances de começar entre os titulares.
Aliás, o comandante quer deixar claro que é o único responsável pela escolha do time ideal. Na partida contra o Atlético-GO, o goleiro Rogério Ceni sugeriu a entrada de Cleber Santana, que pouco depois foi colocado em campo, mas Baresi descartou influência da opinião do capitão.
"O Rogério é um líder nato, um comandante. Sempre observei isso nele, o cara quer vencer, conquistar. Ele estava ligado na partida e acho isso muito positivo, não tem problema nenhum. Teria problema se não batesse com minha opinião. Mas o que ele falou no jogo não chegou a mim, coloquei o Cleber Santana por coincidência", afirmou.
Para a partida, Baresi não poderá contar mais uma vez com Ricardo Oliveira, vetado pelo departamento médico em função de uma tendinite no joelho esquerdo. Já Fernandão se recuperou de uma entorse no tornozelo esquerdo e está confirmado, enquanto Fernandinho está fora por três semanas em função de um problema no músculo atrás do joelho direito. Com isso, Dagoberto fica de olho na vaga na frente, mas tem a concorrência de Marlos.
Na zaga, Xandão cumprirá suspensão automática e deve ser substituído por Renato Silva. Já Richarlyson volta a ficar à disposição do treinador, mas tem chance de ficar no banco de reservas, pois duela pelo posto com Jorge Wagner.
No Galo, Luxemburgo não terá o meia Diego Souza, suspenso, e o atacante Diego Tardelli, contundido. Em contrapartida, o zagueiro Jairo Campos, o lateral esquerdo Leandro e o meia Edison Mendez estão liberados. Além disso, o treinador conta com Obina, que voltou ao time na vitória contra o Goiás e marcou dois gols.
O jogador está confiante que, a partir de agora, o time do Galo vai se reencontrar na competição e engrenar de vez. "Vencemos fora de casa e temos a obrigação de fazer o mesmo aqui dentro. Precisamos mostrar ao nosso torcedor a vontade que estamos de tirar o Atlético-MG dessa situação. Em casa, temos que nos impor e crescer a cada dia para ajudar o time", diz.
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