Crédito: Luiz Pires/VIPCOMM
Em 20 anos de história e convivência profunda com funcionários e jogadores do São Paulo, Ceni colecionou episódios curiosos. Alguns deles, contados por quem viveu cada situação, ajudam a desmistificar a figura do ídolo. O LANCENET! traz algumas delas para você. Acompanhe!
Que rei sou eu?
Presidente, chefe, patrão...
Em todas as dependências do clube, seja no CT da Barra Funda, no Morumbi ou em Cotia, o respeito e a admiração pelo capitão por parte dos funcionários impressiona. Entre jogadores, seguranças, demais funcionários e até mesmo membros da comissão técnica, a maneira de se dirigir a Rogério Ceni varia, mas sempre lhe elevando a uma condição de autoridade. Há quem o chame de presidente, outros preferem os termos patrões e/ou chefe, estes mais convencionais. Um deles sugeriu ao goleiro que, ao fim carreira, deixe a ideia de ser presidente do clube de lado e parta para a política. Ceni pensou. Será?
Esquecidos!
É nossa, galera!
A conquista do Mundial em 2005 com atuação fantástica, no Japão, obrigou Rogério a ficar para a entrevista coletiva após a partida. A demora foi tanta para falar sobre o título histórico que o goleiro, juntamente com os dois assessores de imprensa do clube, acabaram ficando fora do ônibus da delegação. O retorno para o hotel onde o Tricolor estava hospedado teve de ser de táxi. Antes do fim do trajeto, porém, avistando a reunião de torcedores do clube que esperavam para festejar, o trio desceu do veículo e caminhou o restante do percurso. Detalhe: com o troféu de campeão do mundo nos braços de Ceni. Só festa!
Crédito: Wagner Carmo/VIPCOMM
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Música
Não é só rock
Música sempre foi um dos passatempos de Rogério Ceni durante os períodos
de concentração. O rock é o seu gênero musical preferido, mas não é o único. Na época do lançamento do famoso filme Titanic (1997), Ceni ouvia em seu quarto a trilha sonora “My Heart Will Go On”, da cantora canadense Celine Dion.
Carros
Acelera, Ceni!
Rogério Ceni sempre gostou de carros. No início de sua carreira de profissional pelo São Paulo, o goleiro também não poupava o acelerador. Ceni chegou a fundir o motor de alguns de seus primeiros carros como jogador do clube. Um deles foi um Tempra Turbo que possuía na década de 90. “O Rogério pisava bem, às vezes evitava de andar com ele no carro (risos). Mas hoje deve estar bem mais tranquilo ao volante”, foi uma frase ouvida pela reportagem. Hoje, o goleiro tem um luxuoso utilitário esportivo importado da Inglaterra.
Paulistão de 1998
Palavra de campeão
Após ser derrotado pelo Corinthians no primeiro jogo da final do Paulistão de 1998, Ceni estava desolado no vestiário, achando que o título tinha escapado. Roberto Rojas e Nelsinho Baptista foram dar força ao goleiro. Ceni escutou, ganhou confiança e afirmou que iria ser campeão. E foi. São Paulo 3 a 1, no jogo decisivo.
Culto
Aula para médicos
Pouco tempo depois de assumir a titularidade da meta do São Paulo, Rogério Ceni foi convidado para dar uma palestra em um Simpósio de Medicina Esportiva, realizado na Escola Paulista de Medicina. Antes receoso, o goleiro deu um show na bancada frente à uma plateia de futuros médicos. No palco, Ceni contou detalhes do ponto de vista físico, emocional e pessoal a que um atleta profissional é submetido, além do pouco contato com a própria família. Ao término da palestra, o goleiro foi aplaudido e os alunos saíram espantados com a capacidade de comunicação do goleiro são-paulino.
Cadeira reservada
Lugar cativo
No refeitório do CT da Barra Funda, que é frequentemente utilizado por jogadores e funcionários do clube, apenas Rogério Ceni, entre os atletas, tem o seu lugar reservado. O mesmo fica localizado na ponta de uma das mesas. Todos revezam de cadeira, mas na do camisa 1 ninguém senta.
Capoeirista
Pega essa, baixinho!
Ceni também tem seus momentos de descontração e brincadeiras com o grupo. Após vencer o Brasileiro-07, por exemplo, desfilava no Morumbi após a vitória sobre o América-RN com uma bandeira do clube quando avistou o superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha. O capitão resolveu então aplicar uma rasteira no dirigente de pouca estatura. O golpe foi certeiro e Cunha foi ao chão, aos risos. O camisa 1 também costuma desafiar os jogadores para um jogo de cartas no CT da Barra Funda. Em meio a um tratamento ou outro, ouve rock, tem apreço por conversas com os funcionários e adora soltar a voz para cantar.
O novo do saco!
Bolas cheias!
Durante quase toda a década passada, uma cena curiosa foi comum no CT da Barra Funda. Uma hora antes de cada treino, todos os dias, lá estava um menino com um saco de bola nas costas e duas camisetas na mão. Ele colocava as vestimentas em cada ângulo da trave, lá onde a coruja dorme. O ritual era a preparação de Rogério Ceni para calibrar seu pé nas cobranças de falta. Mesmo reserva de Zetti até o fim de 1996, o capitão sempre treinou o fundamento e até incentivava o titular a fazer o mesmo. O primeiro gol do recordista, que soma 90, veio de falta em 97, contra o União São João.
Crédito: Maurício Val/VIPCOMM
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