O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, não engoliu o fato de Dagoberto ter batido o pé e não ter aceitado, de maneira alguma, uma proposta de 4 milhões de euros (R$ 8,8 milhões), do Metalist, da Ucrânia, e está fazendo de tudo para tornar a vida do atacante um inferno. Prova disso é que o atacante começou no banco de reservas nesta quinta, mesmo com Ricardo Oliveira e Fernandão contundidos. Claramente pressionado pela alta cúpula tricolor, o técnico interino Sérgio Baresi optou por improvisar o meio-campista Marlos no ataque, ao lado de Fernandinho e de Marcelinho, que ora atua como meia, ora como atacante.
Além de reclamar sistematicamente da sua condição de reserva desde a chegada de Ricardo Oliveira, no mês passado, Dagoberto tornou a sua situação ainda mais delicada depois de terça-feira, quando foi fechada a janela de transferências para o futebol do exterior, e o clube teve que passar a conviver com a ideia de ter Dagoberto até o fim do ano, quando terá nova chance de negociá-lo.
Dagoberto, não escondeu a sua irritação com o fato de estar sendo desprezado. "Sou funcionário do clube e tenho que respeitar. Mas não sei o que está acontecendo, não tenho explicação", disse, antes do jogo, com cara de poucos amigos.
Indagado sobre a situação do camisa 25, Sérgio Baresi foi curto e grosso. "O Dagoberto é um atleta de nível e precisa estar pronto para todas as circunstâncias. Um dia ele pode voltar a ser titular", afirmou o interino, para depois tentar explicar a ausência do jogador de sua formação titular. "Eu testei uma formação e gostei do Marlos no ataque, com o Fernandinho e o Marcelinho chegando", justificou o treinador interino.
VEJA TAMBÉM
- APORTE FINANCEIRO! São Paulo deve receber apoio de patrocinador master para contratação de destaque no time
- BOMBA! Liziero é liberado pelo São Paulo e deve reforçar equipe da Série A
- REFORÇO DE PESO! São Paulo se aproxima de fechar com Oscar