O Ministério Público de São Paulo entrou nesta quarta-feira com uma ação civil pública contra a Federação Paulista de Futebol (FPF) e seu presidente, Marco Polo del Nero, alegando irregularidades nas liberações de estádios no Campeonato Paulista, que não possuiriam laudos de segurança da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. O MP pediu também o afastamento de Del Nero do cargo até o fim do processo judicial.
Para Roberto Senise Lisboa, promotor de Justiça do Consumidor da cidade de São Paulo, a FPF tem se negado a colaborar com o Ministério Público, o que põe em risco a integridade física dos torcedores.
"Queremos que a federação passe a respeitar totalmente, e não parcialmente, as deliberações das autoridades que elaboram os laudos dos estádios, e respeite o Ministério Público como destinatário final desses laudos", afirmou o promotor, que baseia a sua ação nos direitos do consumidor e no Estatuto do Torcedor.
Para Lisboa, houve casos em que a maneira pela qual os estádios foram liberados para as partidas foi suspeita. "Na abertura do campeonato, o estádio foi vetado na antevéspera. Na véspera o mesmo relatório da PM, com os mesmos problemas, foi aprovado. Por algum motivo o laudo foi elaborado novamente. Vou representar à Corregedoria da PM para que tome as providências necessárias", encerrou.
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