Esta é a minha coluna publicada na edição de hoje do Diário “LANCE!”, página 3. Dê o seu pitaco.
Frases podem revelar muito sobre uma pessoa ou instituição. Na última semana, duas se destacaram. A primeira foi “Time grande não cai”, dita pelo diretor de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, minutos depois de seu time ser surrado pelo Corinthians no Pacaembu e namorar como nunca nos últimos anos a zona de rebaixamento.
A outra foi ”
Eu estou fazendo as mesmas coisas, mas não sou o mesmo atleta de antes. Então, a gente tem que ver onde precisa apertar mais e o que precisa fazer para melhorar”, dita por Cesar Cielo depois de fracassar em uma prova do Pan-Pacífico de natação.
Crédito: FotoDivulgação/VIPCOMM
Arrogância em um extremo, humildade do outro, as duas frases podem assim ser resumidas. Cielo, recordista mundial e ouro olímpico poderia revelar um discurso cheio de justificativas ou presunção para seu fracasso, mas foi de uma sinceridade rara. Preferiu não soltar o comum “eu não preciso provar mais nada para ninguém”.
João Paulo de Jesus Lopes poderia colocar ele mesmo e o clube que representa em uma posição mais humilde, mas preferiu um discurso à la Renato Gaúcho quando dirigia o Fluminense, “Vamos brincar no Brasileirão”. Sabemos bem onde isso terminou.
Pode ser que Cesar Cielo nunca mais volte a ser o sujeito que brilhou no Cubo D’Água em Pequim em 2008. Mas seu discurso indica que pelo menos ele vai avaliar o que tem dado errado e, se for o caso, vai mudar.
O discurso de João Paulo de Jesus Lopes indica que a diretoria do São Paulo, na melhor das hipóteses, não percebeu o tamanho da crise. Na pior das hipóteses indica que a diretoria ainda crê ser excelência em um mundo cheio de incompetentes.
Popularidade: 1%
Frases podem revelar muito sobre uma pessoa ou instituição. Na última semana, duas se destacaram. A primeira foi “Time grande não cai”, dita pelo diretor de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, minutos depois de seu time ser surrado pelo Corinthians no Pacaembu e namorar como nunca nos últimos anos a zona de rebaixamento.
A outra foi ”
Eu estou fazendo as mesmas coisas, mas não sou o mesmo atleta de antes. Então, a gente tem que ver onde precisa apertar mais e o que precisa fazer para melhorar”, dita por Cesar Cielo depois de fracassar em uma prova do Pan-Pacífico de natação.
Crédito: FotoDivulgação/VIPCOMM
Arrogância em um extremo, humildade do outro, as duas frases podem assim ser resumidas. Cielo, recordista mundial e ouro olímpico poderia revelar um discurso cheio de justificativas ou presunção para seu fracasso, mas foi de uma sinceridade rara. Preferiu não soltar o comum “eu não preciso provar mais nada para ninguém”.
João Paulo de Jesus Lopes poderia colocar ele mesmo e o clube que representa em uma posição mais humilde, mas preferiu um discurso à la Renato Gaúcho quando dirigia o Fluminense, “Vamos brincar no Brasileirão”. Sabemos bem onde isso terminou.
Pode ser que Cesar Cielo nunca mais volte a ser o sujeito que brilhou no Cubo D’Água em Pequim em 2008. Mas seu discurso indica que pelo menos ele vai avaliar o que tem dado errado e, se for o caso, vai mudar.
O discurso de João Paulo de Jesus Lopes indica que a diretoria do São Paulo, na melhor das hipóteses, não percebeu o tamanho da crise. Na pior das hipóteses indica que a diretoria ainda crê ser excelência em um mundo cheio de incompetentes.
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