Dois empates em casa e uma derrota incontestável para o Corinthians formam o retrospecto de Sérgio Baresi no comando do São Paulo. Bastante ameaçado no cargo, o treinador procura esquecer a possibilidade de demissão para conseguir se concentrar no trabalho.
"Acabei de bater um papo com o presidente (Juvenal Juvêncio) e ele lamentou pela bola não ter entrado, mas disse que vamos em frente. Estou tranquilo. Dá a impressão de que sou frio, mas não sou, estou apenas centrado. Se ele me trocar, digo obrigado, porque sei como é o futebol. Caso contrário, estarei lá", comentou o treinador, logo depois do empate por 0 a 0 com o Vasco, na noite desta quarta-feira.
A diretoria do São Paulo corre em busca de um novo treinador. Desde a saída de Ricardo Gomes, ocasionada pela eliminação na Copa Libertadores, a cúpula são-paulina não encontrou o nome ideal. Enquanto isso, Baresi tenta conquistar sua primeira vitória à frente dos profissionais.
"Até certo ponto, isso (indefinição) atrapalha. Se eu me deixar abater, nem vou dar mais treino. Mas não é assim. Amanhã (quinta), vou lá para treinar o time. Mas o que acontecer na madrugada foge da minha capacidade de seguir", afirmou o treinador, sobre a possível mudança de ideia da cúpula são-paulina até o amanhecer de quinta-feira.
"Pode acontecer, mas não me preocupa e nem me afeta", completa o ex-zagueiro, que foi alçado à condição de interino depois de realizar um bom trabalho nas categorias de base do São Paulo.
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