João Paulo de Jesus Lopes
“O Corinthians já viveu isso em 2007. Dizem que time grande não cai, mas depois que o maior de todos caiu, pode acontecer com qualquer um.”
Foi assim que Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, se referiu hoje ao momento do São Paulo que acabava de ser derrotado pelo seu time, 3 x 0, no Pacaembu.
Com um ar de “preocupação” enfatizava que o Corinthians também já viveu o seu inferno que é aquele momento do Campeonato que o time está lá embaixo e parece que vai sair, mas não sai.
Andrés talvez tenha exagerado em dizer que o Corinthians é o maior de todos, mas valeu o recado.
Talvez seja muito cedo para o São Paulo se preocupar com rebaixamento, mas não deixa de ser um terrível aviso de quem já esteve lá.
Do outro lado, nos vestiários tricolores, o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes tentou dar o troco ao saber da frase do presidente corintiano: “Time grande não cai”, mostrando confiança no São Paulo e apequenando nas entrelinhas o Corinthians.
É a rivalidade forte que existe atualmente entre corintianos e sãopaulinos. Começa entre os dirigentes e se esparrama pelas torcidas.
Carlos Augusto de Barros e Silva LECO
O São Paulo mostrou um futebol pobre e mereceu levar uma goleada hoje á tarde.
Só não levou porque Rogério Ceni foi o único do time que jogou em alto nível. Já está virando rotina.
E também parece que Rogério virou goleiro de time pequeno que é aquele que defende dez bolas impossíveis, mas toma um monte de gols.
O São Paulo teve uma péssima atuação e o Corinthians uma das melhores do ano.
Parte da má atuação sãopaulina se deve ao futebol imposto pelo Corinthians, é verdade, mas o time do Morumbi foi mesmo tenebroso.
Elias fez os dois primeiros gols da vitoria corintiana. No Paulista deste ano já tinha aberto a contagem naquela vitória por 4 x 3 e em outros jogos contra o tricolor também costuma marcar.
No primeiro gol bateu bem de fora da área no canto esquerdo de Rogério Ceni e no segundo já no fim do primeiro tempo aproveitou-se de uma jogada que nasceu de uma grande bobeada do volante Cléber Santana.
O São Paulo tinha a bola dominada e Santana tocou para trás servindo a Bruno César. Daí surgiu o toque para Jorge Henrique e o cruzamento para o segundo gol do Corinthians e o segundo de Elias.
Cléber Santana reconheceu o erro no segundo gol corintiano: “A culpa pelo segundo gol foi toda minha. Eu assumo”, disse Santana nos vestiários.
Embora Elias tenha feito dois gols e jogado muito bem, de novo foi Bruno César que tomou conta do meio-campo e carimbou todas as passagens de bola no time do Corinthians.
Mano Menezes, ex-técnico corintiano e atual da Seleção, estava no Pacaembu e viu o jogo das tribunas. Pode ter repensado uma futura convocação de Elias e até mesmo uma chance para o meia Bruno César.
Já que está testando jogadores não custaria nada levar esses que ele conhece tão bem.
No primeiro tempo, o Corinthians dominou o jogo desde o começo e a única chance real do São Paulo surgiu numa falha do zagueiro William que perdeu bobamente uma bola para Ricardo Oliveira, mas o atacante bateu cruzado e não fez o gol.
O terceiro gol corintiano aconteceu no segundo tempo através de Jucilei que se aproveitou de um levantamento de Bruno César na direita e ganhou lá no alto do alto (1,93) Xandão e tocou paras redes.
No lance anterior, Rogério Ceni tinha feito uma defesa espantosa para a linha de fundo num chute de voleio de Bruno César e na cobrança de escanteio Bruno tocou para Jorge Henrique que cruzou na cabeça de Jucilei.
Corinthians ainda criou mais algumas chances interessantes e elas morreram nas mãos do goleiro sãopaulino. Até Souza levou perigo para a meta de Ceni.
Rogério perdeu, mas foi um dos nomes do jogo ao lado de Bruno César, Roberto Carlos, Elias e Jorge Henrique.
São 1373 dias sem vencer o Corinthians
Hoje o São Paulo completou exatos 1296 dias sem uma vitória contra o Corinthians.
A última vez que venceu o time de Andrés Sanchez e companhia foi no dia 11 de fevereiro de 2007, justamente no ano em que o Corinthians caiu.
No dia 14 de julho do mesmo ano começou o tabu contra o São Paulo. O Corinthians ganhou de 1 x 0, gol de Betão, no Morumbi.
(Errata: Alguns internautas pegaram no meu pé dizendo que o gol de Betão aconteceu no dia 7 de outubro de 2007 e não no dia 14 de julho. Eles estão certos. Eu é que errei, fiz confusão, pois o tabu atual começou num jogo anterior, aí sim no dia 14 de julho daquele mesmo ano quando houve empate de 1 x 1 pelo Campeonato Brasileiro. Feito o registro e a correção)
De lá para cá são 10 jogos com seis vitórias alvi-negras e quatro empates.
Como um novo confronto só vai ocorrer no dia 7 de novembro, no Morumbi, no returno do Campeonato Brasileiro, até lá serão exatos 1.373 dias sem vitórias do São Paulo contra o Corinthians.
Baresi está quase ex-interino
O técnico do São Paulo afastou Dagoberto do jogo de hoje contra o Corinthians, deixou Jorge Wagner o tempo todo no banco e aos 43 do segundo tempo colocou a eterna promessa Sérgio Mota no lugar de um cansado Júnior César não se sabe para fazer o quê.
Sérgio Baresi é um estudioso do futebol e aos 37 anos de idade é o técnico mais novo em atividade no futebol brasileiro. Novo não significa apenas principiante, pode-se dizer que é imaturo também.
Atendeu o clamor de uma grande parte da torcida, da imprensa e até de vozes de dentro do São Paulo e ofereceu a cabeça de Dagoberto.
Ficou provado que o problema não era apenas o mau futebol do atacante. Já contra o Cruzeiro ele não jogou e o time não venceu também.
Jorge Wagner é um jogador experiente e muito melhor que Marlos e pode fazer essa função.
Hoje até Baresi percebeu isso quando tirou o enrolado e ineficiente Marlos no intervalo. Eu o trocaria por Jorge Wagner, mas ele preferiu Marcelinho.
Tirou Rodrigo Souto e colocou Richarlyson no seu lugar.
Baresi é anunciado apenas como interino e o São Paulo continua procurando treinador.
Esta sempre foi a grande verdade dos fatos ou alguém aí acha que ele seria mesmo o treinador até o fim do ano?
O problema do São Paulo é que agora acabou a época das experiências. Não dá mais para inventar um Ricardo Gomes qualquer e enfiar goela abaixo dos sãopaulinos.
Agora se espera um técnico com currículo, com uma boa história e há poucos desse nível disponíveis.
Leonardo, Silas e Sérgio Soares são nomes para o futuro e o tricolor precisa urgentemente alguém para o presente.
A semana será pesada para o São Paulo. Quarta-feira enfrenta o Vasco da Gama, no Morumbi, e domingo vai ao Rio de Janeiro jogar com o líder, Fluminense de Muricy Ramalho.
Sérgio Baresi que estava técnico, já é quase um ex-interino
Cada um numa ponta
Após a vitória de hoje, o Corinthians continua como vice-líder do Campeonato Brasileiro, mas apenas a dois pontos do líder Fluminense, 33 a 31 pontos.
O Corinthians joga quarta-feira contra o Cruzeiro, em Uberlândia, no Parque do Sabiá e domingo recebe o Vitória da Bahia, no Pacaembu.
O São Paulo está apenas dois pontos acima da zona do rebaixamento e por isso o cutucão de Andrés Sanchez no seu maior rival atual no futebol paulista.
É caso realmente para se preocupar. O São Paulo tem 17 pontos ganhos contra 15 do Grêmio, que é o primeiro da zona do rebaixamento, o chamado g-4 negativo.
“O Corinthians já viveu isso em 2007. Dizem que time grande não cai, mas depois que o maior de todos caiu, pode acontecer com qualquer um.”
Foi assim que Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, se referiu hoje ao momento do São Paulo que acabava de ser derrotado pelo seu time, 3 x 0, no Pacaembu.
Com um ar de “preocupação” enfatizava que o Corinthians também já viveu o seu inferno que é aquele momento do Campeonato que o time está lá embaixo e parece que vai sair, mas não sai.
Andrés talvez tenha exagerado em dizer que o Corinthians é o maior de todos, mas valeu o recado.
Talvez seja muito cedo para o São Paulo se preocupar com rebaixamento, mas não deixa de ser um terrível aviso de quem já esteve lá.
Do outro lado, nos vestiários tricolores, o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes tentou dar o troco ao saber da frase do presidente corintiano: “Time grande não cai”, mostrando confiança no São Paulo e apequenando nas entrelinhas o Corinthians.
É a rivalidade forte que existe atualmente entre corintianos e sãopaulinos. Começa entre os dirigentes e se esparrama pelas torcidas.
Carlos Augusto de Barros e Silva LECO
O São Paulo mostrou um futebol pobre e mereceu levar uma goleada hoje á tarde.
Só não levou porque Rogério Ceni foi o único do time que jogou em alto nível. Já está virando rotina.
E também parece que Rogério virou goleiro de time pequeno que é aquele que defende dez bolas impossíveis, mas toma um monte de gols.
O São Paulo teve uma péssima atuação e o Corinthians uma das melhores do ano.
Parte da má atuação sãopaulina se deve ao futebol imposto pelo Corinthians, é verdade, mas o time do Morumbi foi mesmo tenebroso.
Elias fez os dois primeiros gols da vitoria corintiana. No Paulista deste ano já tinha aberto a contagem naquela vitória por 4 x 3 e em outros jogos contra o tricolor também costuma marcar.
No primeiro gol bateu bem de fora da área no canto esquerdo de Rogério Ceni e no segundo já no fim do primeiro tempo aproveitou-se de uma jogada que nasceu de uma grande bobeada do volante Cléber Santana.
O São Paulo tinha a bola dominada e Santana tocou para trás servindo a Bruno César. Daí surgiu o toque para Jorge Henrique e o cruzamento para o segundo gol do Corinthians e o segundo de Elias.
Cléber Santana reconheceu o erro no segundo gol corintiano: “A culpa pelo segundo gol foi toda minha. Eu assumo”, disse Santana nos vestiários.
Embora Elias tenha feito dois gols e jogado muito bem, de novo foi Bruno César que tomou conta do meio-campo e carimbou todas as passagens de bola no time do Corinthians.
Mano Menezes, ex-técnico corintiano e atual da Seleção, estava no Pacaembu e viu o jogo das tribunas. Pode ter repensado uma futura convocação de Elias e até mesmo uma chance para o meia Bruno César.
Já que está testando jogadores não custaria nada levar esses que ele conhece tão bem.
No primeiro tempo, o Corinthians dominou o jogo desde o começo e a única chance real do São Paulo surgiu numa falha do zagueiro William que perdeu bobamente uma bola para Ricardo Oliveira, mas o atacante bateu cruzado e não fez o gol.
O terceiro gol corintiano aconteceu no segundo tempo através de Jucilei que se aproveitou de um levantamento de Bruno César na direita e ganhou lá no alto do alto (1,93) Xandão e tocou paras redes.
No lance anterior, Rogério Ceni tinha feito uma defesa espantosa para a linha de fundo num chute de voleio de Bruno César e na cobrança de escanteio Bruno tocou para Jorge Henrique que cruzou na cabeça de Jucilei.
Corinthians ainda criou mais algumas chances interessantes e elas morreram nas mãos do goleiro sãopaulino. Até Souza levou perigo para a meta de Ceni.
Rogério perdeu, mas foi um dos nomes do jogo ao lado de Bruno César, Roberto Carlos, Elias e Jorge Henrique.
São 1373 dias sem vencer o Corinthians
Hoje o São Paulo completou exatos 1296 dias sem uma vitória contra o Corinthians.
A última vez que venceu o time de Andrés Sanchez e companhia foi no dia 11 de fevereiro de 2007, justamente no ano em que o Corinthians caiu.
No dia 14 de julho do mesmo ano começou o tabu contra o São Paulo. O Corinthians ganhou de 1 x 0, gol de Betão, no Morumbi.
(Errata: Alguns internautas pegaram no meu pé dizendo que o gol de Betão aconteceu no dia 7 de outubro de 2007 e não no dia 14 de julho. Eles estão certos. Eu é que errei, fiz confusão, pois o tabu atual começou num jogo anterior, aí sim no dia 14 de julho daquele mesmo ano quando houve empate de 1 x 1 pelo Campeonato Brasileiro. Feito o registro e a correção)
De lá para cá são 10 jogos com seis vitórias alvi-negras e quatro empates.
Como um novo confronto só vai ocorrer no dia 7 de novembro, no Morumbi, no returno do Campeonato Brasileiro, até lá serão exatos 1.373 dias sem vitórias do São Paulo contra o Corinthians.
Baresi está quase ex-interino
O técnico do São Paulo afastou Dagoberto do jogo de hoje contra o Corinthians, deixou Jorge Wagner o tempo todo no banco e aos 43 do segundo tempo colocou a eterna promessa Sérgio Mota no lugar de um cansado Júnior César não se sabe para fazer o quê.
Sérgio Baresi é um estudioso do futebol e aos 37 anos de idade é o técnico mais novo em atividade no futebol brasileiro. Novo não significa apenas principiante, pode-se dizer que é imaturo também.
Atendeu o clamor de uma grande parte da torcida, da imprensa e até de vozes de dentro do São Paulo e ofereceu a cabeça de Dagoberto.
Ficou provado que o problema não era apenas o mau futebol do atacante. Já contra o Cruzeiro ele não jogou e o time não venceu também.
Jorge Wagner é um jogador experiente e muito melhor que Marlos e pode fazer essa função.
Hoje até Baresi percebeu isso quando tirou o enrolado e ineficiente Marlos no intervalo. Eu o trocaria por Jorge Wagner, mas ele preferiu Marcelinho.
Tirou Rodrigo Souto e colocou Richarlyson no seu lugar.
Baresi é anunciado apenas como interino e o São Paulo continua procurando treinador.
Esta sempre foi a grande verdade dos fatos ou alguém aí acha que ele seria mesmo o treinador até o fim do ano?
O problema do São Paulo é que agora acabou a época das experiências. Não dá mais para inventar um Ricardo Gomes qualquer e enfiar goela abaixo dos sãopaulinos.
Agora se espera um técnico com currículo, com uma boa história e há poucos desse nível disponíveis.
Leonardo, Silas e Sérgio Soares são nomes para o futuro e o tricolor precisa urgentemente alguém para o presente.
A semana será pesada para o São Paulo. Quarta-feira enfrenta o Vasco da Gama, no Morumbi, e domingo vai ao Rio de Janeiro jogar com o líder, Fluminense de Muricy Ramalho.
Sérgio Baresi que estava técnico, já é quase um ex-interino
Cada um numa ponta
Após a vitória de hoje, o Corinthians continua como vice-líder do Campeonato Brasileiro, mas apenas a dois pontos do líder Fluminense, 33 a 31 pontos.
O Corinthians joga quarta-feira contra o Cruzeiro, em Uberlândia, no Parque do Sabiá e domingo recebe o Vitória da Bahia, no Pacaembu.
O São Paulo está apenas dois pontos acima da zona do rebaixamento e por isso o cutucão de Andrés Sanchez no seu maior rival atual no futebol paulista.
É caso realmente para se preocupar. O São Paulo tem 17 pontos ganhos contra 15 do Grêmio, que é o primeiro da zona do rebaixamento, o chamado g-4 negativo.
VEJA TAMBÉM
- ADEUS! Wellington Rato acerta com rival e não joga mais pelo São Paulo
- ALTA VALORIZAÇÃO! São Paulo avalia situação de Esteves, lateral do Vitória, após bom Brasileirão
- SAÍDA DE LATERAIS! São Paulo intensifica busca e quer lateral destaque após saída de Rafinha e Moreira