Crédito: Wagner Carmo/VIPCOMM
Rogério Ceni assumiu o comando do São Paulo. Não no papel, mas na prática, dentro de campo. Ele sempre disse que não vai virar treinador quando se aposentar, sua meta é mais ambiciosa: ser presidente. A pressão por resultados e a constante mudança no comando das equipes desanimam o goleiro, que só aceitaria assumir o São Paulo e nenhum outro time e, mesmo assim, sabendo que poderia arranhar a imagem de ídolo que tem com a torcida.
Mas foi natural. Mesmo sem estar no banco ou à beira do gramado, o capitão tem atuado como técnico. Sérgio Baresi é quem está no comando, no papel. É ele que escala. Por trás dele, e até pela frente, manda Ceni, 37 anos – 20 dias mais jovem do que o interino.
Nos treinos, estão sempre conversando. Mas não se lembram dos tempos da base do São Paulo, quando começaram juntos, embora tenham seguido caminhos diferentes. Baresi pede orientações. E o goleiro ajuda.
Ele conhece muito bem o elenco, muito mais que o amigo recém-chegado para reerguer o time depois da eliminação na Libertadores e da saída de Ricardo Gomes. O goleiro sabe o que cada um pode render, sabe o que a equipe precisa melhorar para retomar o rumo certo no Brasileiro já contra o Cruzeiro, amanhã.
Ontem, essa situação de quem manda ficou evidente. Durante o trabalho de posicionamento de bola parada, Baresi colocou os jogadores em suas posições dentro da área, mas Rogério Ceni, antes de Jorge Wagner bater o escanteio, não concordou e trocou algumas peças de lugar, como Junior Cesar, que estava na primeira trave. Depois ele orientou o posicionamento que julgou ser o mais correto.
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