De uma hora para outra, Dagoberto virou vilão no São Paulo. Criticado por torcedores, conselheiros e dirigentes da equipe do Morumbi, o camisa 25 foi barrado pelo novo técnico da equipe, Sérgio Baresi. Incomodado, o artilheiro da equipe na temporada, com 11 gols, resolveu se defender. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, ele pediu uma coisa: que seja julgado de maneira justa. E também deixou claro: se aparecer uma proposta do Exterior que seja boa para as duas partes, ele está disposto a sair.
Veja abaixo a entrevista completa
GLOBOESPORTE.COM - Você foi apontado por muitos como o grande culpado pela eliminação do São Paulo na Taça Libertadores da América. Acha isso justo?
Dagoberto – É normal quando você não conquista objetivos que as críticas apareçam. Mas você sabe que futebol não é tênis, é um esporte coletivo. Quando conquistamos todos os títulos nos últimos anos, não foi o Dagoberto quem ganhou e sim o São Paulo. Ganha todo mundo e perde todo mundo. É difícil aceitar o que estão fazendo comigo.
Por que você acha que está sendo crucificado?
Porque o time foi eliminado e sempre é preciso achar culpados. Tudo isso se resume ao que aconteceu no primeiro jogo contra o Internacional, no Beira-Rio. A verdade é que o time foi omisso. Nos preocupamos apenas em marcar. O primeiro chute da equipe foi no segundo tempo e foi meu. Depois, se não me engano, teve outro do Ricardo Oliveira. No Morumbi, lutamos, corremos, buscamos o resultado. Tanto que o torcedor nos aplaudiu ao final da partida.
O que o time não fez no Beira-Rio interferiu na pressão sobre você?
É claro. A verdade é que existem pessoas que foram contra a minha vinda para o São Paulo. E talvez sejam as mesmas pessoas que querem que eu seja negociado. É muito fácil acusar, apontar o dedo. Mas tenho uma história muito bonita no São Paulo e nada vai estragá-la.
Ninguém vai forçar a minha saída. Mas, se aparecer algo bom para os dois lados, posso sair"
Dagoberto
O fato de você ter sido preservado pela comissão técnica no jogo do último domingo, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada, não serviu para prejudicar a sua imagem?
Eu não posso fazer nada sobre isso. Estava preparado para me concentrar. Me coloquei à disposição do Milton para a partida. A diferença é que ele é um cara bacana, que conversa e achou melhor que eu não jogasse. Nos outros anos, vinha simplesmente uma ordem e eu acatava. Mas volto a dizer: estava preparado para jogar e ajudar a minha equipe.
Mas você está satisfeito com o seu rendimento?
Depois da Copa, o nosso time caiu demais. E, quando o coletivo cai, o individual cai também. Outro dia o Fernandão falou isso e ninguém criou polêmica.
E, curiosamente, depois de toda essa polêmica, você foi barrado pelo Sérgio Baresi. Achou justo?
Alguém tem de ser sacrificado. Mas estou pronto para ajudá-lo (referindo-se ao treinador). Minha vida nunca foi fácil, o momento é difícil e vamos trabalhar para superá-lo.
Muita gente dentro do clube defende que você seja negociado agora até o final da janela de transferências (final de agosto). Você acha que chegou a hora de sair? Concorda com isso?
A vida é feita de desafios. Ninguém vai forçar a saída. Mas, se aparecer algo que seja bom para as duas partes, não tem problema. Como eu já disse, minha história de quase quatro anos no São Paulo é muito bonita e ninguém vai apagar.
Veja abaixo a entrevista completa
GLOBOESPORTE.COM - Você foi apontado por muitos como o grande culpado pela eliminação do São Paulo na Taça Libertadores da América. Acha isso justo?
Dagoberto – É normal quando você não conquista objetivos que as críticas apareçam. Mas você sabe que futebol não é tênis, é um esporte coletivo. Quando conquistamos todos os títulos nos últimos anos, não foi o Dagoberto quem ganhou e sim o São Paulo. Ganha todo mundo e perde todo mundo. É difícil aceitar o que estão fazendo comigo.
Por que você acha que está sendo crucificado?
Porque o time foi eliminado e sempre é preciso achar culpados. Tudo isso se resume ao que aconteceu no primeiro jogo contra o Internacional, no Beira-Rio. A verdade é que o time foi omisso. Nos preocupamos apenas em marcar. O primeiro chute da equipe foi no segundo tempo e foi meu. Depois, se não me engano, teve outro do Ricardo Oliveira. No Morumbi, lutamos, corremos, buscamos o resultado. Tanto que o torcedor nos aplaudiu ao final da partida.
O que o time não fez no Beira-Rio interferiu na pressão sobre você?
É claro. A verdade é que existem pessoas que foram contra a minha vinda para o São Paulo. E talvez sejam as mesmas pessoas que querem que eu seja negociado. É muito fácil acusar, apontar o dedo. Mas tenho uma história muito bonita no São Paulo e nada vai estragá-la.
Ninguém vai forçar a minha saída. Mas, se aparecer algo bom para os dois lados, posso sair"
Dagoberto
O fato de você ter sido preservado pela comissão técnica no jogo do último domingo, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada, não serviu para prejudicar a sua imagem?
Eu não posso fazer nada sobre isso. Estava preparado para me concentrar. Me coloquei à disposição do Milton para a partida. A diferença é que ele é um cara bacana, que conversa e achou melhor que eu não jogasse. Nos outros anos, vinha simplesmente uma ordem e eu acatava. Mas volto a dizer: estava preparado para jogar e ajudar a minha equipe.
Mas você está satisfeito com o seu rendimento?
Depois da Copa, o nosso time caiu demais. E, quando o coletivo cai, o individual cai também. Outro dia o Fernandão falou isso e ninguém criou polêmica.
E, curiosamente, depois de toda essa polêmica, você foi barrado pelo Sérgio Baresi. Achou justo?
Alguém tem de ser sacrificado. Mas estou pronto para ajudá-lo (referindo-se ao treinador). Minha vida nunca foi fácil, o momento é difícil e vamos trabalhar para superá-lo.
Muita gente dentro do clube defende que você seja negociado agora até o final da janela de transferências (final de agosto). Você acha que chegou a hora de sair? Concorda com isso?
A vida é feita de desafios. Ninguém vai forçar a saída. Mas, se aparecer algo que seja bom para as duas partes, não tem problema. Como eu já disse, minha história de quase quatro anos no São Paulo é muito bonita e ninguém vai apagar.
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