Ricardo Gomes deixa o São Paulo após a eliminação nas semifinais da Libertadores.
Foi difícil convencer Juvenal que não dava mais, mas o trabalho de convencimento já vinha de um bom tempo.
Não deu liga. Ricardo Gomes jamais foi a novidade preconizada pelo presidente e não conseguiu o resultado desejado.
O contrato acabou com a Libertadores e o São Paulo começa a ficar refém da competição sul-americana.
O torneio virou um triturador de técnicos no Morumbi.
Nem mesmo o supervencedor Muricy Ramalho conseguiu se segurar no ano passado.
O seu substituto foi até mais longe, chegou às semifinais, mas não agradou.
O jogo modorrento e sem gana do Beira Rio na ida das semifinais quando perdeu por 1 x 0 e poderia ter tomado uma goleada, definiu o seu futuro.
Só ficaria se conseguisse a classificação para as finais e não havia garantia que continuaria nem assim.
O São Paulo procura técnico. E quem será o técnico?
É voz corrente no clube que é preciso alguém que consiga mexer com um elenco acomodado e cheio de vícios.
Além disso, terá que ser alguém que venha para classificar o time para a Libertadores do ano que vem.
A Libertadores é um desafio e ao mesmo tempo uma inimiga dos treinadores do tricolor. Quem não ganha, dança.
Ricardo Gomes nunca foi o técnico dos sonhos da torcida sãopaulina, mas a Libertadores colaborou muito para a sua demissão.
Também entre os jogadores deve haver demissão. Alguns estão encerrando o ciclo e os reforços não vingaram até agora.
Foi um ano de derrotas para o São Paulo. No Paulista, na Libertadores, faz má campanha no Brasileiro e ainda viu o estádio do Morumbi perder o direito de sediar jogos da Copa-2014.
No Brasileiro ainda há tempo para se recuperar. Quem chegar terá muito trabalho.
A mentalidade vencedora se perdeu no caminho e isso não se compra na farmácia da esquina.
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