Obrigado a recusar o convite da seleção brasileira durante a semana passada, o técnico Muricy Ramalho é sincero ao revelar: continua triste. O tricampeão brasileiro (2006 a 2008) seguiu os princípios de sua carreira e preferiu respeitar o contrato assinado com o Fluminense.
"Estou triste ainda, quem não quer um cargo na seleção. Já ser lembrado é muito bom. Fiquei sem dormir. Eu me preparei a vida toda. Continuo me preparando, na verdade, estudo todos os dias. Estou triste, mas com consciência tranquila", afirmou o comandante, em entrevista à TV Record.
Embora a rejeição do cargo tenha trazido um desconforto a Ricardo Teixeira, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Muricy Ramalho acredita que pode conquistar uma nova chance na equipe pentacampeã mundial. Ele se apega à competência demonstrada em sua carreira.
"Continua o sonho, não sabemos o que vai acontecer lá na frente, o que a vida nos reserva. Mas não tenho loucura. Se eu merecer... Caso o contrário, legal, ótimo", afirmou.
Em uma versão mais light desde que passou a morar perto das praias do Rio de Janeiro, Muricy Ramalho também faz questão de exorcizar velhos fantasmas. Quando foi demitido do São Paulo no ano passado, o técnico não escondeu a irritação com alguns corneteiros do Morumbi. Agora, prefere lembrar apenas a parceria com o presidente Juvenal Juvêncio, que o segurou diversas vezes no Tricolor.
"Devo muito ao Juvenal e ao São Paulo. O Juvenal é o melhor do país nesse posto (de presidente de clube)", ressaltou o técnico, que fez sucesso no Morumbi também na função de jogador, nos anos 70.
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