Mancuso (esq.), ao lado de Maradona, durante execução de hino argentino na Copa do Mundo
Desligado oficialmente do comando da seleção argentina, Diego Maradona pode até continuar sua até agora curta carreira de treinador no futebol brasileiro. Isso é o que diz seu fiel escudeiro e auxiliar técnico, o ex-jogador Alejandro Mancuso.
O ex-volante de Palmeiras e Flamengo conheceu Maradona pela primeira vez em um amistoso entre Brasil e Argentina, em 93, e curiosamente marcou o gol da equipe azul e branca no empate por 1 a 1, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.
Depois, jogaram juntos a Copa de 1994, nos Estados Unidos, viraram grandes amigos inseparáveis e passaram a trabalhar juntos, no fim de 2008.
Mancuso, inclusive, trajava as mesmas roupas que Maradona durante a participação da ativa comissão técnica argentina na disputa da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.
"Por enquanto vamos continuar juntos e estamos analisando as várias opções de trabalho que nós temos. Vamos descansar e analisar quais são as melhores propostas", disse Mancuso à Folha, antes de responder se recebeu convites do Brasil.
'Talvez, talvez sim [risos]. Não me pergunte mais sobre isso, hein?', brincou o ex-jogador, para depois dizer que a dupla já conversa sobre a possibilidade de trabalhar no Brasil vê com bons olhos a oportunidade.
"Sim, sim. Já conversei com Diego sobre isso [trabalhar no Brasil]. Falei já muito bem do Brasil pra ele, sobre como é bom o trabalho com as pessoas aí. E nós temos um relacionamento muito bom com os brasileiros. Mas vamos esperar, agora temos que analisar tudo com calma", continuou.
Mancuso chegou até a declarar em 2008 que um dia sonhava em assumir o comando do Flamengo.
A imprensa argentina chegou a publicar que a não renovação do vínculo de Maradona com a AFA (Associação de Futebol Argentina) era em função de o agora ex-técnico não ter concordado com o pedido da entidade para que Mancuso ficasse de fora da comissão técnica.
O braço direito de Maradona não disse ter sido o pivô, mas afirmou que a renovação pedida pela AFA na comissão técnica fez com que a dupla decidisse pela saída. "Não houve acordo porque o presidente queria fazer uma troca na estrutura, e nós tínhamos outras ideias. Eles queriam mandar embora algumas pessoas que trabalhavam conosco, e não queríamos deixar ninguém sem trabalho."
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