Se Ricardo Gomes tem encontrado dificuldades para fazer o São Paulo apresentar um bom futebol, digno de um semifinalista da Libertadores, em campo ele contará com um jogador que sabe bem como é atuar no Beira-Rio. Fernandão defendeu o Internacional entre 2004 e 2008, e conquistou cinco tÃtulos, entre eles a Libertadores e o Mundial de Clubes.
O atacante será fundamental para ajudar Gomes. Não na escalação do time, mas na postura e na estratégia para conter o Ãmpeto colorado.
– Vou passar as coisas conversando, explicando o que a torcida do Internacional gosta de ver e o que espera que o time faça. O Inter tem uma maneira especial de marcação. Um futebol aguerrido, principalmente em casa, encurralando o adversário. E a partir do momento que você o desvia dessa filosofia, consegue mudar o jogo – disse o camisa 15 ao LANCENET!.
Desde a semana passada, os ingressos para o primeiro confronto da semifinal estão esgotados. Para segurar o Ãmpeto do Inter, o Sampa tem em Fernandão o treinador em campo.
O atacante tem a experiência de ter vencido a Libertadores em 2006. Pelo Inter, contra o São Paulo. Agora, com papel invertido, está obstinado pelo bi. E sabe o quanto será importante, mesmo longe, fazer a alegria dos são-paulinos que, na capital paulista, querem fazer a sua festa.
– Você sabe o que tem de fazer para ganhar uma Libertadores. Às vezes faz direito e não ganha, por isso a concentração tem de ser total. O Inter mudou o treinador, a filosofia de jogar e sei como vão vir. Sei como é a mentalidade do gaúcho em um momento como este. Temos de estar preparados para esta decisão.
Com a experiência de quem venceu a Libertadores, conhece o Beira-Rio e sabe como os gaúchos se portam, Fernandão, pelo futebol e pela liderança, quer deixar o estádio que tanto brilhou com uma nova alegria. Mas com outras cores.
Confira os principais trechos da entrevista exclusiva de Fernandão ao LNET!:
Você ficou a última semana só treinando separadamente, como está se sentindo fisicamente?
Não perdi nada. Treinei no campo e consegui manter alguns exercÃcios no Reffis. Semana passada passei o dia todo aqui, entrando cedo e saindo tarde.
Como acha que será sua recepção quando chegar ao Beira-Rio ?
Não tenho dúvidas de que o estádio vai estar lotado. Independentemente do que vai acontecer, estou focado no São Paulo. Sei o quanto é importante para o clube e para mim. O torcedor é passional, não sei se com vaias ou aplausos, tudo é normal. O que não vai faltar é o respeito das partes.
Ao entrar em campo, é hora de deixar o respeito de lado?
Respeito é uma coisa, outra é entrar em campo como profissional. Estou buscando meu objetivo principal, que é chegar à final e tentar o bi. Sei o quanto o São Paulo respira tÃtulos importantes e a Libertadores é o maior deles. Estou trabalhando esses dias para chegar bem ao Beira-Rio.
É diferente disputar a Libertadores pelo São Paulo?
Em relação ao Inter, foi que passou muitos anos sem disputar a Libertadores. Era um sonho (em 2006), que o grande rival tinha. Hoje é uma ambição maior, porque ganharam e fizeram boas campanhas depois. Mas no São Paulo você sente o tempo todo. O clube vive neste meio. Em relação ao que era em 2006, passou a ser normal, como é aqui há tempos.
Dá para segurar o Inter?
Acredito que dá. O Ricardo vai armar a equipe da melhor maneira para segurar a pressão e explorar os pontos fracos, que eles vão deixar. Confio totalmente na minha equipe, independentemente do que aconteceu pós-Copa. Temos de ver o lado positivo e assim vamos voltar a pensar como grupo. Procuro ver assim e vamos entrar muito fortes nesta decisão.
Vê semelhanças com a época que antecedeu o jogo contra o Cruzeiro, nas quartas?
Acho que o jogo em si vai ser diferente. Talvez em relação ao fato de o São Paulo vir recebendo crÃticas. Mas cheguei no jogo contra o Cruzeiro e tudo mudou. Até o nome do Ricardo foi citado para Seleção. Depois de 40 dias parado nossa equipe voltou com um nÃvel abaixo do normal do que tem de ser. Este é o ponto positivo que eu falo, de chegarmos ao nÃvel ideal contra o Inter. Temos de atingir um nÃvel de competitividade alta. O trabalho dele é muito bom.
Como vai ser entrar no vestiário do time visitante no Beira-Rio?
No começo era estranho, mas já tem dois anos que saÃ, então diminui um pouco a ligação que você tinha. Ao mesmo tempo estou em um clube que a cada dia tenho mais prazer de jogar, treinar e trabalhar. Quero construir minha História aqui também. Meu primeiro gol foi no Beira-Rio, então minha vida tem tudo direcionado para momentos importantes. Fiz História no Internacional, quando vencemos o São Paulo. Agora tenho a oportunidade de fazer no caminho inverso, em um clube que já tem uma História imensa. Todos sabem da importância, a gente conversa, o pensamento é para Libertadores. O ruim é quando perde e ninguém sente nada, todos estão sentindo, então sei que vai ter uma reação em seguida. O nÃvel de concentração aumenta, até o medo. Quando você não tem medo, perde a concentração. É importante ter um pouco de receio, daà o sinal de alerta vai ligar.
O que este tÃtulo poderá representar na sua carreira?
Eu me sinto um vencedor, mas quero sempre ser um ganhador. Estou no São Paulo, quero ser um ganhador a cada dia, porque quero conquistar tÃtulos. O que vai ficar são os tÃtulos. Se você me perguntar se quero ser artilheiro, não ligo. Como fui em 2006, se acontecer, claro que vou ficar feliz, mas não pode ser só isso. Canso de ver que o cara foi artilheiro, mas o time rebaixado e ele não está em lugar nenhum. O cara que é ganhador, ganha sempre e todos querem ele no time. Aprendi na minha carreira que o que fica são os tÃtulos em grupo. Então, sempre vou em busca disso.
O atacante será fundamental para ajudar Gomes. Não na escalação do time, mas na postura e na estratégia para conter o Ãmpeto colorado.
– Vou passar as coisas conversando, explicando o que a torcida do Internacional gosta de ver e o que espera que o time faça. O Inter tem uma maneira especial de marcação. Um futebol aguerrido, principalmente em casa, encurralando o adversário. E a partir do momento que você o desvia dessa filosofia, consegue mudar o jogo – disse o camisa 15 ao LANCENET!.
Desde a semana passada, os ingressos para o primeiro confronto da semifinal estão esgotados. Para segurar o Ãmpeto do Inter, o Sampa tem em Fernandão o treinador em campo.
O atacante tem a experiência de ter vencido a Libertadores em 2006. Pelo Inter, contra o São Paulo. Agora, com papel invertido, está obstinado pelo bi. E sabe o quanto será importante, mesmo longe, fazer a alegria dos são-paulinos que, na capital paulista, querem fazer a sua festa.
– Você sabe o que tem de fazer para ganhar uma Libertadores. Às vezes faz direito e não ganha, por isso a concentração tem de ser total. O Inter mudou o treinador, a filosofia de jogar e sei como vão vir. Sei como é a mentalidade do gaúcho em um momento como este. Temos de estar preparados para esta decisão.
Com a experiência de quem venceu a Libertadores, conhece o Beira-Rio e sabe como os gaúchos se portam, Fernandão, pelo futebol e pela liderança, quer deixar o estádio que tanto brilhou com uma nova alegria. Mas com outras cores.
Confira os principais trechos da entrevista exclusiva de Fernandão ao LNET!:
Você ficou a última semana só treinando separadamente, como está se sentindo fisicamente?
Não perdi nada. Treinei no campo e consegui manter alguns exercÃcios no Reffis. Semana passada passei o dia todo aqui, entrando cedo e saindo tarde.
Como acha que será sua recepção quando chegar ao Beira-Rio ?
Não tenho dúvidas de que o estádio vai estar lotado. Independentemente do que vai acontecer, estou focado no São Paulo. Sei o quanto é importante para o clube e para mim. O torcedor é passional, não sei se com vaias ou aplausos, tudo é normal. O que não vai faltar é o respeito das partes.
Ao entrar em campo, é hora de deixar o respeito de lado?
Respeito é uma coisa, outra é entrar em campo como profissional. Estou buscando meu objetivo principal, que é chegar à final e tentar o bi. Sei o quanto o São Paulo respira tÃtulos importantes e a Libertadores é o maior deles. Estou trabalhando esses dias para chegar bem ao Beira-Rio.
É diferente disputar a Libertadores pelo São Paulo?
Em relação ao Inter, foi que passou muitos anos sem disputar a Libertadores. Era um sonho (em 2006), que o grande rival tinha. Hoje é uma ambição maior, porque ganharam e fizeram boas campanhas depois. Mas no São Paulo você sente o tempo todo. O clube vive neste meio. Em relação ao que era em 2006, passou a ser normal, como é aqui há tempos.
Dá para segurar o Inter?
Acredito que dá. O Ricardo vai armar a equipe da melhor maneira para segurar a pressão e explorar os pontos fracos, que eles vão deixar. Confio totalmente na minha equipe, independentemente do que aconteceu pós-Copa. Temos de ver o lado positivo e assim vamos voltar a pensar como grupo. Procuro ver assim e vamos entrar muito fortes nesta decisão.
Vê semelhanças com a época que antecedeu o jogo contra o Cruzeiro, nas quartas?
Acho que o jogo em si vai ser diferente. Talvez em relação ao fato de o São Paulo vir recebendo crÃticas. Mas cheguei no jogo contra o Cruzeiro e tudo mudou. Até o nome do Ricardo foi citado para Seleção. Depois de 40 dias parado nossa equipe voltou com um nÃvel abaixo do normal do que tem de ser. Este é o ponto positivo que eu falo, de chegarmos ao nÃvel ideal contra o Inter. Temos de atingir um nÃvel de competitividade alta. O trabalho dele é muito bom.
Como vai ser entrar no vestiário do time visitante no Beira-Rio?
No começo era estranho, mas já tem dois anos que saÃ, então diminui um pouco a ligação que você tinha. Ao mesmo tempo estou em um clube que a cada dia tenho mais prazer de jogar, treinar e trabalhar. Quero construir minha História aqui também. Meu primeiro gol foi no Beira-Rio, então minha vida tem tudo direcionado para momentos importantes. Fiz História no Internacional, quando vencemos o São Paulo. Agora tenho a oportunidade de fazer no caminho inverso, em um clube que já tem uma História imensa. Todos sabem da importância, a gente conversa, o pensamento é para Libertadores. O ruim é quando perde e ninguém sente nada, todos estão sentindo, então sei que vai ter uma reação em seguida. O nÃvel de concentração aumenta, até o medo. Quando você não tem medo, perde a concentração. É importante ter um pouco de receio, daà o sinal de alerta vai ligar.
O que este tÃtulo poderá representar na sua carreira?
Eu me sinto um vencedor, mas quero sempre ser um ganhador. Estou no São Paulo, quero ser um ganhador a cada dia, porque quero conquistar tÃtulos. O que vai ficar são os tÃtulos. Se você me perguntar se quero ser artilheiro, não ligo. Como fui em 2006, se acontecer, claro que vou ficar feliz, mas não pode ser só isso. Canso de ver que o cara foi artilheiro, mas o time rebaixado e ele não está em lugar nenhum. O cara que é ganhador, ganha sempre e todos querem ele no time. Aprendi na minha carreira que o que fica são os tÃtulos em grupo. Então, sempre vou em busca disso.
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