A sensação do primeiro semestre e a equipe que disputa a semifinal de Taça Libertadores não poderiam prever, há algumas semanas, que fossem disputar, às 16h, na Vila Belmiro, um clássico em clima de decadência.
De um lado, o Santos, campeão paulista e finalista da Copa do Brasil. Mas com retrospecto de três derrotas nos últimos três jogos, a pior série do time na temporada.
De outro, o São Paulo, já garantido entre os quatro melhores da Libertadores. Mas com duas derrotas e um empate nas últimas três partidas que disputou e sob a ameaça de demissão de seu treinador, Ricardo Gomes.
Além da má fase, o que também une os oponentes é que o clássico deste domingo antecede a partida mais importante dos dois times na temporada.
Na quarta, enquanto o Santos recebe o Vitória pela decisão da Copa do Brasil, o São Paulo pega o Internacional, em Porto Alegre, por vaga na final da Libertadores.
Em condições normais, o clássico seria apenas a última etapa da preparação antes dos jogos decisivos. Mas a crise rondou os dois clubes, os planos mudaram, e o duelo voltou a ter importância.
"Pelo momento, uma vitória passou a ter valor. Se os resultados tivessem acontecido, o clássico não teria importância'', disse Dorival Jr.. No CT Rei Pelé, o técnico santista já disse que o assédio aos meninos da Vila, especialmente uma possÃvel ida de Neymar para o Chelsea, atrapalha a equipe.
"Algumas pessoas que estão perto fazem de tudo para o atleta se voltar contra o clube, e não há limite para isso'', comentou Dorival Jr. Outro fator de intranquilidade foi a notÃcia de uma briga entre Wesley e Robinho.
Pelos lados do CT da Barra Funda, a instabilidade já é uma realidade. Apesar de a diretoria assegurar a presença de Ricardo Gomes ao menos até o final da Libertadores, o técnico está ameaçado. Os dirigentes também estão insatisfeitos com o elenco, considerado "acomodado''. E reclamam do baixo rendimento da maior parte dos 13 reforços de 2010.
Cada clube optou por uma estratégia para o clássico.
Ricardo Gomes já declarou que vai escalar apenas Rogério e mais um titular. Assim, contratações deste ano, como Cléber Santana, Marcelinho ParaÃba, Samuel e Fernandinho, frequentes no banco, serão titulares.
Dorival Jr. aposta em um time misto vitaminado. Titulares devem ser poupados, mas Edu Dracena e Paulo Henrique Ganso irão jogar.
SANTOS
Rafael; Danilo; Edu Dracena, Durval e Pará; Roberto Brum, Breitner, Marquinhos, Paulo Henrique Ganso; Neymar e Marcel (Robinho). Técnico: Dorival Jr.
SÃO PAULO
Rogério; Renato Silva, Xandão, Samuel e Diogo; Casemiro, Jean (Richarlyson), Jorge Wagner e Sergio Mota; Marcelinho ParaÃba e Fernandinho. Técnico: Ricardo Gomes
Estádio: Vila Belmiro
Horário: 16h
Juiz: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
De um lado, o Santos, campeão paulista e finalista da Copa do Brasil. Mas com retrospecto de três derrotas nos últimos três jogos, a pior série do time na temporada.
De outro, o São Paulo, já garantido entre os quatro melhores da Libertadores. Mas com duas derrotas e um empate nas últimas três partidas que disputou e sob a ameaça de demissão de seu treinador, Ricardo Gomes.
Além da má fase, o que também une os oponentes é que o clássico deste domingo antecede a partida mais importante dos dois times na temporada.
Na quarta, enquanto o Santos recebe o Vitória pela decisão da Copa do Brasil, o São Paulo pega o Internacional, em Porto Alegre, por vaga na final da Libertadores.
Em condições normais, o clássico seria apenas a última etapa da preparação antes dos jogos decisivos. Mas a crise rondou os dois clubes, os planos mudaram, e o duelo voltou a ter importância.
"Pelo momento, uma vitória passou a ter valor. Se os resultados tivessem acontecido, o clássico não teria importância'', disse Dorival Jr.. No CT Rei Pelé, o técnico santista já disse que o assédio aos meninos da Vila, especialmente uma possÃvel ida de Neymar para o Chelsea, atrapalha a equipe.
"Algumas pessoas que estão perto fazem de tudo para o atleta se voltar contra o clube, e não há limite para isso'', comentou Dorival Jr. Outro fator de intranquilidade foi a notÃcia de uma briga entre Wesley e Robinho.
Pelos lados do CT da Barra Funda, a instabilidade já é uma realidade. Apesar de a diretoria assegurar a presença de Ricardo Gomes ao menos até o final da Libertadores, o técnico está ameaçado. Os dirigentes também estão insatisfeitos com o elenco, considerado "acomodado''. E reclamam do baixo rendimento da maior parte dos 13 reforços de 2010.
Cada clube optou por uma estratégia para o clássico.
Ricardo Gomes já declarou que vai escalar apenas Rogério e mais um titular. Assim, contratações deste ano, como Cléber Santana, Marcelinho ParaÃba, Samuel e Fernandinho, frequentes no banco, serão titulares.
Dorival Jr. aposta em um time misto vitaminado. Titulares devem ser poupados, mas Edu Dracena e Paulo Henrique Ganso irão jogar.
SANTOS
Rafael; Danilo; Edu Dracena, Durval e Pará; Roberto Brum, Breitner, Marquinhos, Paulo Henrique Ganso; Neymar e Marcel (Robinho). Técnico: Dorival Jr.
SÃO PAULO
Rogério; Renato Silva, Xandão, Samuel e Diogo; Casemiro, Jean (Richarlyson), Jorge Wagner e Sergio Mota; Marcelinho ParaÃba e Fernandinho. Técnico: Ricardo Gomes
Estádio: Vila Belmiro
Horário: 16h
Juiz: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
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