De bom-humor. Mesmo sabendo que na última terça-feira a cúpula são-paulina procurou Dunga para assumir o comando do São Paulo, foi assim que Ricardo Gomes recebeu a imprensa.
- E aÃ, posso ir embora? - brincou o treinador com a demora parar começar a coletiva de imprensa.
- Querem que teste o microfone? Pode ser com a escalação do time? - completou.
No CT da Barra Funda, como de costume, Ricardo chegou cedo para trabalhar. A atividade começou às 9h, com os jogadores divididos em dois times, o provável contra o Santos e os considerados titulares.
O treinador segue com o pensamento voltado para a Libertadores. A cada pergunta, sempre citava o nome da competição. A pressão criada em cima de uma possÃvel saÃda do cargo deixou o comandante ainda mais predestinado a conquistar o tÃtulo da competição sul-americana.
- Toda esta movimentação me deixou atento e você deixa os exageros de lado. Não que fique insensÃvel. Consigo manter o equilÃbrio e vou enfrentar qualquer situação. Gosto de sentir esta pressão, eu tenho como segurá-la. Vamos enfrentar o Santos da mesma maneira que antes da Copa. Quarta, contra o Inter, tem um jogo importante na História do clube - afirmou o técnico.
- Não trabalho mais motivado. Meu primeiro clube eu tinha 31 anos, a pressão faz parte da minha vida. Não vou deixar de pensar e trabalhar por isso. Sei do risco pelos resultados, só isso. Agora, o time jogando bem, com grandes resultados e tÃtulos, você tem de encontrar como evoluir. Dificilmente, em uma zona de conforto, você consegue evoluir - completou.
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