No primeiro semestre, o São Paulo jogava um futebol burocrático até a entrada de Marlos na equipe, ainda durante o Paulistão. Coincidência ou não, o futebol vistoso um dia cobrado pelo presidente Juvenal Juvêncio apareceu e o clube chegou à semifinal do estadual e, posteriormente, da Libertadores.
Caçula da equipe titular com 22 anos, o camisa 16 é bem quisto por companheiros e, principalmente, pela comissão técnica. Nesta semana, o auxiliar Milton Cruz elogiou o potencial do meia e projetou o seu futuro na Seleção Brasileira. O técnico Ricardo Gomes também o admira, mas costuma fazer a ressalva: ainda precisa melhorar as finalizações para se tornar um grande jogador.
Ele mesmo admite a deficiência, até porque os números não mentem. Ao todo, desde a sua estreia pelo Tricolor em 31 de maio de 2009, fez 51 jogos e apenas dois gols.
Ciente da dificuldade que tem, tratou de aproveitar a paralisação da disputa dos campeonatos em função da Copa do Mundo para aprimorar o fundamento. Sinal de incômodo pelo jejum de gols?
– Um pouco, mas nunca fui de fazer muitos. Sou um cara que mais prepara do que faz. O número de assistências que tenho é muito maior que o de gols. Fui preparado para dar assistências – afirmou ao LANCENET!.
Essa facilidade em colocar os companheiros na cara do gol vem dos tempos de Coritiba, quando preparava as jogadas para o goleador Keirrison. No Brasileirão de 2008, por exemplo, deu oito assistências aos colegas, ficando a apenas três dos lÃderes no quesito.
Já neste ano, mesmo iniciando na reserva, já foram cinco, com duas decisivas pela Libertadores. Na primeira delas, contra o Once Caldas (COL), no Morumbi, fez jogada individual que culminou com gol de Fernandinho, na vitória por 1 a 0. Depois, nas quartas de final, cruzou para Dagoberto abrir o placar em pleno Mineirão, na vitória por 2 a 0 contra o Cruzeiro.
– Mas é lógico que o sabor do gol é muito melhor – admite, antes de mostrar que pensa no coletivo:
– Só que se tiver um companheiro melhor posicionado, vou preferir dar o passe para ele – garante.
Dagoberto, Fernandão e os demais colegas só têm a agradecer.
Confira um bate-bola com Marlos
LANCENET!: Ricardo Gomes já disse que você tem de melhorar a finalização. Você trabalha para isso?
MARLOS: Estou aproveitando a parada para que eu possa não só aprimorar a finalização, como outros defeitos que tenho. Então eu estou tentando corrigir isso.
LANCENET!: Quais outros defeitos?
MARLOS: Recomposição mais rápida, preencher bem os espaços e, lógico, a finalização. Isso vamos aprimorando sempre para, quem sabe um dia?, conseguirmos tudo isso.
LANCENET!: Então você gostou da pausa para a Copa...
MARLOS: A parada foi boa, porque eu estava com uma dor atrás da coxa. Nesse tempo, eu também aproveitei para poder tratar.
LANCENET!: É bom ter esses quatro jogos pelo Brasileirão antes de enfrentar o Internacional, pela Libertadores?
MARLOS: Acho que precisamos de tempo para estudar o Inter e para recuperar o nosso ritmo. Vamos analisar o Inter e eles vão nos analisar, também.
Caçula da equipe titular com 22 anos, o camisa 16 é bem quisto por companheiros e, principalmente, pela comissão técnica. Nesta semana, o auxiliar Milton Cruz elogiou o potencial do meia e projetou o seu futuro na Seleção Brasileira. O técnico Ricardo Gomes também o admira, mas costuma fazer a ressalva: ainda precisa melhorar as finalizações para se tornar um grande jogador.
Ele mesmo admite a deficiência, até porque os números não mentem. Ao todo, desde a sua estreia pelo Tricolor em 31 de maio de 2009, fez 51 jogos e apenas dois gols.
Ciente da dificuldade que tem, tratou de aproveitar a paralisação da disputa dos campeonatos em função da Copa do Mundo para aprimorar o fundamento. Sinal de incômodo pelo jejum de gols?
– Um pouco, mas nunca fui de fazer muitos. Sou um cara que mais prepara do que faz. O número de assistências que tenho é muito maior que o de gols. Fui preparado para dar assistências – afirmou ao LANCENET!.
Essa facilidade em colocar os companheiros na cara do gol vem dos tempos de Coritiba, quando preparava as jogadas para o goleador Keirrison. No Brasileirão de 2008, por exemplo, deu oito assistências aos colegas, ficando a apenas três dos lÃderes no quesito.
Já neste ano, mesmo iniciando na reserva, já foram cinco, com duas decisivas pela Libertadores. Na primeira delas, contra o Once Caldas (COL), no Morumbi, fez jogada individual que culminou com gol de Fernandinho, na vitória por 1 a 0. Depois, nas quartas de final, cruzou para Dagoberto abrir o placar em pleno Mineirão, na vitória por 2 a 0 contra o Cruzeiro.
– Mas é lógico que o sabor do gol é muito melhor – admite, antes de mostrar que pensa no coletivo:
– Só que se tiver um companheiro melhor posicionado, vou preferir dar o passe para ele – garante.
Dagoberto, Fernandão e os demais colegas só têm a agradecer.
Confira um bate-bola com Marlos
LANCENET!: Ricardo Gomes já disse que você tem de melhorar a finalização. Você trabalha para isso?
MARLOS: Estou aproveitando a parada para que eu possa não só aprimorar a finalização, como outros defeitos que tenho. Então eu estou tentando corrigir isso.
LANCENET!: Quais outros defeitos?
MARLOS: Recomposição mais rápida, preencher bem os espaços e, lógico, a finalização. Isso vamos aprimorando sempre para, quem sabe um dia?, conseguirmos tudo isso.
LANCENET!: Então você gostou da pausa para a Copa...
MARLOS: A parada foi boa, porque eu estava com uma dor atrás da coxa. Nesse tempo, eu também aproveitei para poder tratar.
LANCENET!: É bom ter esses quatro jogos pelo Brasileirão antes de enfrentar o Internacional, pela Libertadores?
MARLOS: Acho que precisamos de tempo para estudar o Inter e para recuperar o nosso ritmo. Vamos analisar o Inter e eles vão nos analisar, também.
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