Enquanto o retorno de Rafael Sobis ao Beira-Rio é motivo de alegria para os torcedores colorados, para os são-paulinos ele é motivo de preocupação.
Autor dos dois gols na vitória do Internacional no primeiro jogo da final da Libertadores, em 2006, Sobis reencontra o Tricolor paulista na semifinal da competição sul-americana deste ano. Em entrevista exclusica ao L!NET , o jogador revela como é receber de presente a chance de disputar jogos decisivos.
- São coisas do futebol, coincidências. Saà logo depois daquela final contra o São Paulo e agora estou de volta para encará-los em uma semifinal. É quase a mesma história. Ter a oportunidade de chegar já em uma semifinal de Libertadores é ótimo, pois não passei pela fase ruim, que é a classificatória. É uma oportunidade única e agora é trabalhar - disse.
E, além de enfrentar o São Paulo, Sobis vai estar em lado oposto ao de Fernandão, capitão do Inter na conquista da primeira e única Libertadores do clube gaúcho. Padrinho de casamento do novo reforço colorado, o atacante do São Paulo não sabia que o amigo estava negociando seu retorno ao Brasil.
- Conversamos direto, mas não tocamos neste assunto, pois ele não sabia que eu ia voltar, sabia apenas da especulação. É um grande amigo, um cara pelo qual eu tenho carinho, que me ajudou muito a ser o que sou hoje com conselhos e sempre me mostrou o melhor caminho - comentou Rafael, explicando como será a postura da dupla durante os jogos:
- O São Paulo paga o salário dele, o Inter paga o meu, então cada um vai defender o seu lado. Vamos conversar depois do jogo e espero que eu saia vencedor.
Em 2006, depois do tÃtulo, Sobis optou por deixar o paÃs e assinou com o Betis, da Espanha. Depois de atuar no futebol espanhol, se transferiu para o Al Jazira por 12 milhões de euros (R$ 26,9 milhões). Desta vez, caso o Colorado seja bi da Libertadores, Sobis não vai perder a chance de disputar o Mundial da Fifa.
- Assinei até metade do ano que vem. É outra oportunidade que vou ter. Já tive uma e não fiquei. E está batendo outra na minha porta. Estamos na semifinal e faremos de tudo para estar na final, passando primeiro pelo São Paulo, que vai ser o jogo mais duro do Inter até agora. Depois é ir pro Mundial - disse, destacando que, coincidentemente, pode voltar ao Al Jazira antes do imaginado:
- Vê como é o futebol? Ganhando a Libertadores eu posso jogar o Mundial no estádio do Al Jazira, a minha ex-casa (risos).
Como foi a negociação
Apesar do final feliz, a negociação entre Rafael Sobis e o Al Jazira não foi das mais fáceis. O atacante admite que, por alguns momentos, pensou que a volta ao Brasil não seria possÃvel.
- Fiquei ansioso, pois estava demorando demais. O Inter tentou outras vezes, de outras formas, com outras propostas, que não tinham dado certo. Por isso, pensei que talvez não desse de novo. Mas o esforço acabou valendo a pena.
Os árabes queriam 6 milhões de euros (R$ 13,4 milhões). O Inter tentou negociar o pagamento, mas a forma oferecida pelo clube colorado não foi aceita pelos xeques. Coube aos dirigentes tentar o empréstimo por uma no com opção de compra ao fim do vÃnculo.
- O Inter teria condições de pagar, mas isso comprometeria as finanças do clube, que é todo certinho e procura não dar um passo maior do que a perna. Parece que a forma de pagamento sugerida pelo Inter é que estava gerando dificuldades - comeotu Sobis, que sempre deu prioridade ao Colorado:
- Ao resolver voltar ao Brasil, no mÃnimo, eu deveria esperar uma oferta do Inter. Se o Inter não tivesse, eu buscaria outro clube com certeza.
Autor dos dois gols na vitória do Internacional no primeiro jogo da final da Libertadores, em 2006, Sobis reencontra o Tricolor paulista na semifinal da competição sul-americana deste ano. Em entrevista exclusica ao L!NET , o jogador revela como é receber de presente a chance de disputar jogos decisivos.
- São coisas do futebol, coincidências. Saà logo depois daquela final contra o São Paulo e agora estou de volta para encará-los em uma semifinal. É quase a mesma história. Ter a oportunidade de chegar já em uma semifinal de Libertadores é ótimo, pois não passei pela fase ruim, que é a classificatória. É uma oportunidade única e agora é trabalhar - disse.
E, além de enfrentar o São Paulo, Sobis vai estar em lado oposto ao de Fernandão, capitão do Inter na conquista da primeira e única Libertadores do clube gaúcho. Padrinho de casamento do novo reforço colorado, o atacante do São Paulo não sabia que o amigo estava negociando seu retorno ao Brasil.
- Conversamos direto, mas não tocamos neste assunto, pois ele não sabia que eu ia voltar, sabia apenas da especulação. É um grande amigo, um cara pelo qual eu tenho carinho, que me ajudou muito a ser o que sou hoje com conselhos e sempre me mostrou o melhor caminho - comentou Rafael, explicando como será a postura da dupla durante os jogos:
- O São Paulo paga o salário dele, o Inter paga o meu, então cada um vai defender o seu lado. Vamos conversar depois do jogo e espero que eu saia vencedor.
Em 2006, depois do tÃtulo, Sobis optou por deixar o paÃs e assinou com o Betis, da Espanha. Depois de atuar no futebol espanhol, se transferiu para o Al Jazira por 12 milhões de euros (R$ 26,9 milhões). Desta vez, caso o Colorado seja bi da Libertadores, Sobis não vai perder a chance de disputar o Mundial da Fifa.
- Assinei até metade do ano que vem. É outra oportunidade que vou ter. Já tive uma e não fiquei. E está batendo outra na minha porta. Estamos na semifinal e faremos de tudo para estar na final, passando primeiro pelo São Paulo, que vai ser o jogo mais duro do Inter até agora. Depois é ir pro Mundial - disse, destacando que, coincidentemente, pode voltar ao Al Jazira antes do imaginado:
- Vê como é o futebol? Ganhando a Libertadores eu posso jogar o Mundial no estádio do Al Jazira, a minha ex-casa (risos).
Como foi a negociação
Apesar do final feliz, a negociação entre Rafael Sobis e o Al Jazira não foi das mais fáceis. O atacante admite que, por alguns momentos, pensou que a volta ao Brasil não seria possÃvel.
- Fiquei ansioso, pois estava demorando demais. O Inter tentou outras vezes, de outras formas, com outras propostas, que não tinham dado certo. Por isso, pensei que talvez não desse de novo. Mas o esforço acabou valendo a pena.
Os árabes queriam 6 milhões de euros (R$ 13,4 milhões). O Inter tentou negociar o pagamento, mas a forma oferecida pelo clube colorado não foi aceita pelos xeques. Coube aos dirigentes tentar o empréstimo por uma no com opção de compra ao fim do vÃnculo.
- O Inter teria condições de pagar, mas isso comprometeria as finanças do clube, que é todo certinho e procura não dar um passo maior do que a perna. Parece que a forma de pagamento sugerida pelo Inter é que estava gerando dificuldades - comeotu Sobis, que sempre deu prioridade ao Colorado:
- Ao resolver voltar ao Brasil, no mÃnimo, eu deveria esperar uma oferta do Inter. Se o Inter não tivesse, eu buscaria outro clube com certeza.
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