A situação do lateral-direito Cicinho ainda não tem definição. A Roma (ITA), clube que detém os direitos federativos do atleta, havia pedido o retorno imediato do jogador, cujo contrato se encerrou com o Tricolor na última quarta-feira, 30 de junho. Após algumas conversas que aconteceram na última quarta-feira entre as duas diretorias e o empresário do camisa 23, Ricardo Sartri, o time italiano sinalizou com a possibilidade de um novo empréstimo, desta vez até o dia 31 de dezembro. Mas essa possibilidade não interessa ao Tricolor.

- Hoje, a posição da Roma é muito clara. Ou ele volta agora ou somente no fim do ano , em caso de novo empréstimo. Mas isso não nos interessa. Temos o nosso planejamento e só queremos contar com o jogador até o final da Taça Libertadores da América. Para contar com o Cicinho até o final do ano, é preciso ser feito um novo acerto econômico. O São Paulo acredita, no entanto, que isso ainda pode mudar. Estamos conversando. Vamos esperar – avisou o dirigente do clube, João Paulo de Jesus Lopes, em conversa com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM.

Além da questão financeira, existe outras duas razões para que o São Paulo não queira a permanência do camisa 23. A reportagem apurou que o descontentamento com as atuações de Cicinho é muito grande, principalmente depois do esforço financeiro que foi feito para contratá-lo. Sua produção ficou bem abaixo do esperado. Além disso, existe a possibilidade do clube contratar Ilsinho, que luta na Fifa para se desvincular do contrato que o prende ao Shakhtar Donetsk (UCR).

Mesmo sem ter mais vínculo com o São Paulo, Cicinho, se desejar, está liberado para continuar treinando no CT da Barra Funda.