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Nota Oficial 17/06/2010

Manifestação do São Paulo Futebol Clube sobre a Copa do Mundo de 2014

A significativa repercussão do anúncio feito pela FIFA/LOC sobre a participação do Estádio do Morumbi na Copa do Mundo de 2014 obriga o São Paulo a voltar a se manifestar acerca do tema.

O São Paulo tem acompanhado com serenidade e satisfação as inúmeras manifestações que refletem a indignação da opinião pública, manifestada nas matérias de imprensa, comentários, blogs, cartas de leitores e e-mails divulgados pela Imprensa diante da decisão inusitada e arbitrária anunciada na data de ontem.

Realmente, restou frustrada a tentativa de relegar o assunto às "sombras" da Copa do Mundo de 2010. Felizmente, foi-se o tempo em que a Copa do Mundo desviava a atenção da opinião púbica e proporcionava terreno fértil para a realização de "tenebrosas transações".

Noticiam os jornais que, ainda ontem, o Presidente da CBF e do LOC resolveu, enfim, confirmar a realização do Jogo Inaugural em São Paulo. Até então, o LOC afirmara e reiterara que essa decisão somente se daria ao final de 2010 ou no começo de 2011.

Nesse quadro, quatro cidades importantes do Brasil - São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte - restavam compromissadas com a execução de projetos de construção e reforma das suas arenas com os caríssimos parâmetros exigidos para a Abertura, sob a expectativa de que apenas uma delas iria realmente realizar o Jogo Inaugural. Exatamente como aconteceu com a Cidade do Cabo na África do Sul.

Foi contra esse estado de coisas que o São Paulo ousou se insurgir. E o fez em nome da sua História, pelo respeito pelo seu Patrimônio Social e pela responsabilidade em representar com seriedade a candidatura de uma cidade com a grandeza de São Paulo.

Ao enviar o Projeto imposto pela FIFA/LOC para realizar a Abertura, recebeu como resposta que estava qualificado para a semifinal. Ao orçar tal Projeto, constatou que o preço da empreitada ficaria em R$ 630 milhões, valores absolutamente não recomendáveis para serem assumidos por um clube de futebol nesse cenário de absoluta insegurança sobre o seu papel na competição.

Diante disso, tomou a iniciativa de contratar a elaboração de um novo Projeto, totalmente aderente às exigências da FIFA para jogos de Copa do Mundo, mas sem os excessos demandados para o Jogo de Abertura. Apresentou ainda, um Plano de Viabilidade Financeira, que estava sim, ao contrário do que se pretendeu alegar, suportado por sólidas garantias prestadas por empresas do porte da Construtora Camargo Correa, da VISA, do Banco Rendimento e da Phillips.

O Projeto, o Plano de Viabilidade e as garantias foram protocoladas junto ao Comitê Paulista em 14 de junho de 2010, ou seja, absolutamente dentro do prazo de 30 dias concedido pela FIFA/LOC na carta recebida pelo São Paulo em 14 de maio de 2010.

O Comitê Paulista ratificou a iniciativa do São Paulo em apresentar esse novo Projeto, conforme decisão tomada em reunião realizada em 8 de junho no Palácio dos Bandeirantes e comunicada pelo Comitê em nota oficial publicada na mesma data. Da mesma forma, o Comitê Paulista aceitou o Projeto, o Plano de Viabilidade e as garantias apresentadas pelo São Paulo, ao remeter tais documentos à FIFA/LOC, por meio de Ofício no mesmo dia 14 de junho de 2010.

Até por isso, chama a atenção o procedimento adotado pelo LOC ao responder à comunicação oficial remetida pelo Governo e pela Prefeitura de São Paulo. O LOC recebeu um Ofício remetido por um Governo Estadual e por uma Prefeitura e sequer se dignou a responder por meio de um ofício formal. Ao contrário, limitou-se a manifestar sua decisão por meio de uma nota lacônica no site da CBF. Uma nota claramente desrespeitosa, na medida em que ousa afirmar que o Projeto enviado pela Cidade de São Paulo para a reforma do Estádio indicado pela Cidade de São Paulo sequer "será examinado".

A realização da Copa do Mundo tem inegáveis e indiscutíveis benefícios. Mas tais benefícios não justificam a subversão institucional dos poderes do Estado legitimados pela expressão da vontade popular.

O São Paulo se tranqüiliza ao constatar as seguidas manifestações do Governo do Estado e da Prefeitura no sentido de que não realizarão investimentos públicos para a construção de novas arenas, até porque entende que tal manifestação significa que também não haverá investimentos públicos para prover infraestrutura para estádios privados geridos com a finalidade de servir como fonte de lucro para "empreendedores" interessados em utilizar a oportunidade da Copa do Mundo como fonte para "novos bons negócios".

Por tudo quanto já mencionado, o São Paulo reforça sua confiança de que o Estádio do Morumbi é, e sempre foi, a melhor opção para a realização da Copa do Mundo na Cidade de São Paulo.

O São Paulo voltará a se manifestar sobre o assunto se e quando necessário.

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