O meio-campista Tchê Tchê, que atuava pelo Botafogo, está no centro de uma disputa judicial que envolve o São Paulo e uma dívida referente à sua transferência. O ocorrido é resultado de um compromisso assumido em abril de 2022, quando o jogador foi adquirido pelo Botafogo, o qual ficou responsável por um total de R$ 4,8 milhões, com um saldo de R$ 3,8 milhões ainda pendente, segundo a alegação do Tricolor paulista.
A transferência incluía a aquisição definitiva do vínculo desportivo e 70% dos direitos econômicos de Tchê Tchê. Recentemente, o Botafogo protocolou um embargo à execução da dívida na Justiça do Rio de Janeiro, contestando os valores e a validade de um termo aditivo assinado entre os clubes, que não teria a assinatura do jogador.
O cronograma de pagamentos estipulado originalmente previa parcelas de R$ 2,2 milhões até 25 de agosto de 2022, R$ 1,3 milhão até 25 de abril de 2023, e R$ 1,3 milhão até 25 de setembro de 2023, além de bônus que poderiam totalizar US$ 250 mil por temporada, caso o atleta se tornasse titular em 60% dos jogos do Botafogo. No entanto, o Botafogo não cumpriu os pagamentos devidos mesmo após a assinatura do aditivo que visava compensar parte da dívida por meio do empréstimo do atacante Erison.
Com as partes aguardando uma resposta da Justiça, o Botafogo argumenta que a cobrança do São Paulo inclui juros e correção monetária excessivos. Por fim, destacar que Tchê Tchê se despediu do Botafogo como reserva e já se encontra em negociações para ingressar no Vasco, pois seu contrato não foi renovado pelo clube carioca.
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