Com a exclusão do Morumbi como estádio paulistano para receber a Copa do Mundo de 2014 oficializada pela CBF nesta quarta-feira, imediatamente cresce a expectativa sobre qual será o plano B apresentado por São Paulo para o Mundial. Segundo o presidente do Comitê Executivo Paulista para o evento, Caio Carvalho, uma nova arena construÃda com dinheiro público não é alternativa válida.
"Ainda vamos nos reunir, mas a informação que eu tenho tanto da parte do ex-governador José Serra, quanto do atual, Alberto Goldman, e do Comitê é que não vamos jogar dinheiro público em um estádio para 65 mil pessoas que não tem quem tome conta depois", afirmou, em declaração à Rádio Jovem Pan. Nem mesmo o projeto do 'Piritubão' foi considerado.
"O (prefeito Gilberto) Kassab me garantiu que Pirituba é um projeto que não é para Copa. Está previsto para 40, 45 mil pessoas com dinheiro do setor privado. Não acredito que esse estádio de 80 mil pessoas saia com investimento privado", disse, em referência à capacidade requerida para abrigar o jogo inaugural do Mundial, desejo que até então era do São Paulo Futebol Clube, com o Morumbi.
O Tricolor teve seu projeto aprovado pela Fifa após uma série de alterações promovidas, mas não encontrou meios de bancar as obras, orçadas em cerca de R$ 600 milhões. Tentou emplacar novo plano, mais barato - R$ 265 milhões -, que sequer foi analisado. "Nenhum presidente de clube iria investir esse dinheiro para seis jogos da Copa sendo que a média de público do Brasileirão é de 25 mil pessoas", disse Caio Carvalho.
Uma das hipóteses levantadas seria de remodelar o Pacaembu, o que não foi descartado pelo presidente do Comitê Paulista para o Mundial de 2014. "Seja onde for o estádio, se quiser investir, será muito bem vindo. O que não pode é falar que a obra é do setor privado e depois quem paga a conta é o setor publico", complementou Caio Carvalho.
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