Cicinho queria, mas a diretoria não vai prorrogar o contrato dele. O lateral-direito, que chegou em fevereiro ao São Paulo, por empréstimo, para ficar até o fim da participação na Libertadores (prazo máximo é até 20 de agosto), não vai esticar o vínculo até o fim do ano, o que era a vontade declarada dele.

– É algo muito oneroso, que vai dar muito trabalho, então não nos interessa ele continuar – analisou o vice de futebol do Tricolor, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.

O camisa 23 teve problemas nesta segunda passagem pelo Sampa. Além de algumas lesões e de ter demorado para entrar em forma, Cicinho não correspondeu à expectativa da comissão técnica e da diretoria, que esperavam por um melhor desempenho do atleta quando apostaram nele como solução para a posição. Com isso, voltará para a Roma (ITA), clube com o qual tem contrato por mais dois anos ainda.

Para contar com Cicinho, a cúpula investiu mais do que é de praxe. Apesar de ele ter aceitado ganhar menos do que na Europa, o salário, para o clube é considerado alto. No elenco, é um dos que ganham mais.

Diante dessa situação, o camisa 23 só tem garantia de participação nos próximos sete jogos do Tricolor – cinco do Nacional e dois da Libertadores. Se o São Paulo avançar na competição sul-americana, o número pode aumentar para 11, havendo a possibilidade de ele deixar o clube com outro título internacional.

Enquanto Cicinho está de partida, o Sampa continua de olho em Ilsinho. Também lateral, para 2010, ele só viria para a disputa do Brasileirão, já que não pode mais ser inscrito na Copa Libertadores. O jogador tenta, perante à Fifa, conseguir uma liberação do Shakhtar Donetsk (UCR). Ele, que tem treinado no Reffis para manter a forma física, é a primeira opção para a posição.